Eleições 2014

Onze municípios do Ceará terão apoio da força de segurança no segundo turno

Com as novas decisões da Corte, a Paraíba, que contava com a presença da força de segurança em apenas uma localidade, passará a ter quarto

postado em 24/10/2014 14:55
Onze municípios do estado do Ceará - que não teve apoio de tropas federais no primeiro turno - vão contar com a presença da força de segurança. O envio dos agentes para cinco cidades, entre elas Fortaleza, foi autorizado no último dia 17 e, nesta semana, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acataram os pedidos para Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Sobral, Crateús e Aracati.

Estas foram as últimas demandas aprovadas pela Justiça Eleitoral, que também autorizou, na mesma sessão, os pedidos dos municípios paraibanos de Patos, Pombal e Cajazeirinhas, além da cidade de Miguel Alves, no Piauí. No total, 230 cidades de 12 estados terão o apoio de agentes federais para garantir tranquilidade no segundo turno. No primeiro, esteve presente em 279 cidades.

Com as novas decisões da Corte, a Paraíba, que contava com a presença da força de segurança em apenas uma localidade, passará a ter quarto. O Amazonas ampliou o número de municípios de 18, no primeiro turno, para 33, e o Rio Grande do Norte passou de 37 para 47 municípios com auxílio das tropas.

Em outros estados, menos municípios receberão agentes federais. No Maranhão, onde a força atuou em 26 cidades no primeiro turno, a cobertura, na segunda etapa do pleito, ocorrerá apenas em São Luís, Paço do Lumiar, Raposa e São José do Ribamar. O Piauí recebe apoio em 39 municípios, contra 75 no primeiro turno, e Sergipe passou de 12 cidades para seis.

Mato Grosso (12), Rondônia (12), Tocantins (4) e Rio de Janeiro (1) mantiveram o mesmo número de municípios que terão reforço para que a Justiça Eleitoral desenvolva com tranquilidade o processo de votação.



A atuação das Forças Armadas para garantir a manutenção da lei e da ordem nos dias de pleito são solicitadas pelos tribunais regionais ao TSE que analisa os pedidos em plenário ou, em caráter de urgência, pelo presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, como ocorreu no caso dos 25 municípios catarinenses, alvos de ataques criminosos às vésperas do primeiro turno. No segundo turno, não serão enviados agentes para Santa Catarina.

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