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Battisti tinha hálito de álcool e 1 dólar no bolso quando foi preso

Cesare Battisti foi capturado na cidade de Santa Cruz com apenas 10 bolivianos (1,4 dólar) na carteira e "hálito de álcool"

Agência France-Presse
postado em 13/01/2019 15:32
Cesare Battisti foi capturado na cidade de Santa Cruz com apenas 10 bolivianos (1,4 dólar) na carteira e

O ex-ativista italiano Cesare Battisti foi capturado no sábado, (12/1), na cidade de Santa Cruz, com apenas 10 bolivianos (1,4 dólar) na carteira e "hálito de álcool" - relatou uma fonte próxima à investigação à aguência de notícias France-Presse.

Condenado à prisão perpétua na Itália pela morte de quatro pessoas em ações violentas na década de 1970, Battisti foi capturado pela polícia, porque "entrou no país de forma irregular", segundo a fonte que pediu para não ser identificada.

A presença de Battisti na Bolívia foi detectada pela Interpol, que coordenou ações com a polícia local, já que se trata de um indivíduo "com um perfil de alto risco", procurado por vários crimes, acrescentou.

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O ex-ativista de extrema esquerda foi capturado em um local central em Santa Cruz, uma cidade na fronteira com o Brasil, e se investiga como ele entrou no território boliviano.

No momento de sua prisão, o italiano carregava documentos de identidade emitidos no Brasil, onde vivia sob o amparo dos governos anteriores de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Agora, Battisti está na Interpol de Santa Cruz, 900 km ao leste de La Paz, de onde será expulso "para o Brasil nas próximas horas", de acordo com uma fonte oficial.

Battisti, de 64 anos, estava foragido desde dezembro passado. Ele fugiu do Brasil depois que um juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou sua prisão nesse mesmo mês.

O premiê italiano, Giuseppe Conte, afirmou em sua página do Facebook que Cesare Battisti irá diretamente da Bolívia para a Itália "nas próximas horas". Mais cedo, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, havia afirmado que Battisti seria extraditado à Itália pelo Brasil, e que viria primeiro ao País em um avião da Polícia Federal.

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