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EUA elogia poder do diálogo após acordo no Equador

Governo do presidente Moreno atendeu ao pedido do movimento indígena e revogou medida que acabava com subsídios aos combustíveis no Equador

Agência France-Presse
postado em 14/10/2019 16:07
Medida, alvo de protestos desde 2 de outubro, causou uma alta descontrolada no preços dos combustíveisO secretário de Estado interino para Assuntos do Hemisfério Ocidental dos Estados Unidos, Michael Kozak, destacou nesta segunda-feira "o poder do diálogo pacífico" após o acordo alcançado no domingo entre o governo do Equador e o movimento indígena.

"O acordo alcançado entre o governo do Equador e os movimentos sociais indígenas - apoiado pela ONU e pela Igreja Católica - mostra o poder do diálogo pacífico", afirmou o diplomata americano no Twitter.

Kozak acrescentou que o acordo ajudará a restaurar a estabilidade do país e a prosperidade do seu povo.

Os protestos começaram em 2 de outubro após a eliminação dos subsídios aos combustíveis decretados pelo governo de Lenín Moreno, no âmbito de um acordo assinado entre o Equador e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O governo de Moreno aceitou no domingo o pedido da Confederação das Nacionalidades Indígenas (Conaie) para revogar a medida em troca do fim dos protestos.

Durante as manifestações, Moreno decretou o estado de exceção e retirou o governo da capital.

Na sexta-feira passada, o secretário de Estado Mike Pompeo expressou apoio dos Estados Unidos a Moreno e disse que as medidas decretadas era necessárias.

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