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Sete suspeitos de ajudar na fuga de Carlos Ghosn são presos na Turquia

Entre os acusados estão quatro pilotos, sob suspeita de auxiliar Ghosn a viajar ao Líbano a partir de um aeroporto de Istambul

Istambul, Turquia — As autoridades turcas prenderam várias pessoas suspeitas de ajudar o ex-CEO da aliança Renault-Nissan Carlos Ghosn a chegar ao Líbano a partir de Istambul, após a fuga do Japão, onde seria julgado, informa a imprensa local. 

 

De acordo com a agência de notícias DHA, a polícia prendeu sete pessoas, incluindo quatro pilotos, sob suspeita de auxiliar Ghosn a viajar ao Líbano a partir de um aeroporto de Istambul, onde ele chegou em um voo procedente do Japão. O ministério do Interior iniciou uma investigação para determinar as condições nas quais Ghosn conseguiu transitar pela capital econômica da Turquia, informou o canal NTV.

 

A fuga de Ghosn do Japão, onde o executivo foi acusado de fraude financeira e estava sob detenção domiciliar, depois de passar 130 dias na prisão, representou uma mudança espetacular no caso, que envolve um dos principais executivos da indústria automobilística.

 

A suspeita é de que Ghosn embarcou em um jato privado no aeroporto de Kansai. Um avião deste tipo decolou em 29 de dezembro às 23h (horário do Japão) com destino a Istambul, segundo a imprensa japonesa. O jornal turco Hürriyet informou que Ghosn pousou no aeroporto Ataturk, atualmente fechado para voos comerciais, mas ainda utilizado por aeronaves privadas, e partiu deste terminal para o Líbano pouco tempo depois em outro jato.