Politica

Em Taguatinga, Marina exalta democracia após declarações de Mourão

Vice de Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que uma Constituição não precisa ser feita por eleitos pelo povo

Agência Estado
postado em 14/09/2018 12:05

No início da caminhada, Marina comeu tapioca e comprou um espremedor de mandioca

A candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, ressaltou nesta sexta-feira (14/9) o valor da democracia após as declarações do general Hamilton Mourão, vice de Jair Bolsonaro (PSL), que disse que uma Constituição não precisa ser feita por eleitos pelo povo. "Nossa democracia é a melhor forma de resolver nossos problemas", disse a candidata durante evento de campanha em Taguatinga, região administrativa de Brasília.

Mais cedo, a ex-ministra participou de uma reunião com Ilques Barbosa Júnior, Almirante de Esquadra da Marinha. Marina disse que conversou com o almirante sobre o respeito à Constituição. "O mapa do caminho é a Constituição e a democracia e ele concordou inteiramente com isso", disse sobre a conversa. "Em uma democracia, a Constituição só é feita pelos escolhidos soberanamente por uma sociedade", afirmou.

Ainda sobre o adversário, Marina disse que fica feliz de ver as mulheres se "identificando com as propostas que são a favor do Brasil", sobre grupos femininos que se declaram contra Bolsonaro. "Estou cada vez mais acreditando que as mulheres, nesse momento difícil da história do Brasil, podem fazer a diferença", declarou.

Sobre o dólar que bateu os R$ 4,20 na quinta-feira, 13, Marina afirmou que é preciso se preocupar com a "fragilidade da economia", mas ressaltou que o câmbio é flutuante e que há mecanismos para controlar a flutuação excessiva da moeda. "Hoje ainda temos reservas suficientes para controlar essa situação", disse.

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Marina caminhou pelo centro de Taguatinga. No início da caminhada, comeu tapioca e comprou um espremedor de mandioca, chamado tipiti, usado para fazer farinha, por R$ 35, em loja de produtos artesanais. A candidata ganhou um vidro de mel de brinde da loja. Depois, caminhou por cerca de 30 minutos pelo centro comercial e conversou com os locais.

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