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Após reportagem, jornalista da Folha é atacada e colegas saem em sua defesa

A jornalista lamentou a circulação de um vídeo em que suas falas foram editadas para distorcer o conteúdo e bloqueou o acesso à sua conta no Twitter

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 19/10/2018 18:29
Símbolo do WhatsApp
Desde a publicação, na quinta-feira (18/10), de matéria em que informa sobre um esquema de envio irregular de mensagens pelo WhatsApp para favorecer a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), a autora da matéria, Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo, passou a ser alvo de ataques, ofensas e ameaças nas redes sociais. Em resposta, colegas da jornalista passaram a defendê-la.

Entre as ofensas, estão termos como "vagabunda", "moça perturbada" e "putinha do PT". A jornalista lamentou ainda, em troca de mensagens com Guga Chacra, do jornal O Globo e da Rede Globo, que um vídeo em que suas falas foram editadas para distorcer o conteúdo do que afirmou passou a circular nas redes sociais e grupos de WhatsApp. O perfil de Campos Mello também foi bloqueado no Twitter, ou seja, o conteúdo publicado só pode ser visto por quem já segue a jornalista ou por quem ela autorizar a partir de agora.

Nesta sexta, após a repercussão da denúncia da Folha, o Ministério Público anunciou que vai investigar o esquema de mensagens pró-Bolsonaro. O candidato do PSL voltou a afirmar que não tem controle sobre o que é divulgado pelo WhatsApp e negou ter solicitado ajuda financeira. Enquanto isso, PSol, PT e PDT pedem investigação. Em nota, o WhatsApp diz que também investiga o suposto disparo de mensagens contra Haddad.

Veja a seguir algumas das manifestações de apoio à repórter da Folha de S. Paulo feitas por colegas:
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