Politica

Em Davos, Bolsonaro cita reformas e menciona Doria como futuro presidente

Em almoço intitulado "O Futuro do Brasil", Bolsonaro se reuniu com ministros e empresários nesta quarta-feira (23/1)

Deborah Fortuna
postado em 23/01/2019 15:07
foto do presidente Jair Bolsonaro em Davos
No terceiro dia em Davos, na Suíça, o presidente Jair Bolsonaro abordou, nesta quarta-feira (23/1), sobre a importância das reformas econômicas no país ; assunto deixado de lado durante o primeiro discurso internacional às autoridades estrangeiras, na terça-feira (22/1). Em almoço intitulado "O Futuro do Brasil", Bolsonaro se reuniu com ministros e empresários, e citou o nome do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), como futuro presidente do país.
A executivos brasileiros, o presidente mencionou a reforma da Previdência e a simplificação tributária como meios de "resgatar a economia" ; o que Bolsonaro considera uma das principais ações de governo. E deu um prazo: a nova proposta será apresentada no próximo mês, no mesmo período em que o Congresso inicia a nova legislatura. "Queremos uma reforma única, duradoura e que realmente contenha o deficit público nesta área. Acredito que ela seja aprovada porque não interessa apenas para o federal, mas para o governo estadual e os prefeitos", disse.
Ao lado de Doria, Bolsonaro também elogiou as ações do governador e mencionou o empresário como possível presidente. "Estou vendo o Doria, prefeito, governador, e se Deus quiser, presidente no futuro. É um homem que tem capacidade e tem um coração que realmente bate pelo seu país", afirmou.
Bolsonaro também repetiu o discurso anterior feito na abertura do fórum, ao citar os recursos naturais do país, e como eles devem ser usados para fomentar o turismo brasileiro. "Alguém sabe o que é a floresta amazônica? Temos sete pantanais sul-mato-grossenses, praias, um Sul maravilhoso, mas enquanto não jogarmos pesado no fim da violência, eu sei que muita gente não vai pra lá por causa disso. Vamos tentar consertar isso;, disse.
Ao completar, Bolsonaro frisou o pacto com a democracia e a preservação dos direitos humanos. ;Não queremos maltratar ninguém, mas tirar do convívio da sociedade brasileira na base da lei;, garantiu.
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