Bruno Santa Rita - Especial para o Correio, Marília Sena*, Simone Kafruni, Luiz Calcagno
postado em 27/03/2019 18:02
Em entrevista a José Luiz Datena, transmitida na Band, o presidente Jair Bolsonaro admitiu que há problemas no Ministério da Educação. ;Temos que resolver a questão. Vamos ter mais uma conversa com o atual ministro e vamos ter que decidir a questão da Educação, porque, realmente, não estão dando certo as coisas lá;, afirmou.
[SAIBAMAIS]Bolsonaro ressaltou que a pasta é uma das mais importantes. ;O que a gente quer é que a garotada no ensino fundamental aprenda física, química, matemática e biologia;, destacou.
;Agora, tem que ter poder de comando e indicar pessoas corretas para que isso chegue no final da linha. É um ministério dos mais aparelhados que tem. É dificuldade para tudo que é lado;, disse.
Nos primeiro 85 dias de gestão, a pasta da educação exonerou 15 funcionários. Os projetos para a educação do país estão parados e sem perspectiva de retomada. Um dos demitidos foi o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Marcus Vinicius Rodrigues. De acordo com Vélez, a demissão decorreu de uma suposta ;puxada de tapete; feita pelo então presidente do instituto.
Diante disso, o ministro resolveu . Vélez entendeu que a medida precisava ser mais debatida pela equipe. Em resposta, a secretária de educação básica do MEC, Tania Leme de Almeida, pediu demissão.
Em seu perfil no facebook, ela avaliou o impacto da decisão do ministro. ;A interrupção intempestiva de uma série histórica poderia vir a ter consequências indesejáveis sobre a análise de evidências e o balizamento de ações em todo o território nacional;, criticou.