Em um trecho do depoimento prestado à Polícia Federal, divulgado na tarde desta terça, Moro reafirma que Jair Bolsonaro pediu acesso a relatórios de inteligência policial. A determinação teria ocorrido em 22 de abril, no Palácio do Planalto, em frente a vários ministros do governo.
Bolsonaro também rebateu a acusação, apresentada por Moro, de que uma investigação contra deputados federais aliados a ele seria "mais um motivo para a troca" do diretor-geral da Polícia Federal. Mostrando para fotógrafos e cinegrafistas a conversa no celular com o ex-ministro, Bolsonaro disse que o próprio Moro respondeu que era "fofoca" um link enviado pelo presidente em 22 de abril, com a matéria do site O Antagonista. "Isso eh fofoca. Tem um DPI atuando por requisição no inquérito da fake news e que foi requisitado pelo Ministro Alexandre. Não tem como negar o atendimento ah requisição do STF", diz o trecho apresentado por Bolsonaro.
Segundo o presidente, no dia seguinte, Moro começou a mudar o discurso com as acusações de que o presidente da República tentava interferir na Polícia Federal.
Segundo o presidente, no dia seguinte, Moro começou a mudar o discurso com as acusações de que o presidente da República tentava interferir na Polícia Federal.
Nova mensagem de celular
No depoimento à Polícia Federal, Moro mencionou ainda uma nova troca de mensagens com Bolsonaro. Segundo ele, o presidente teria escrito, em março passado: .