"Temos que nos preocupar com vírus sim, mas também com o desemprego. Quando a gente fala do aumento do suicídio, com certeza isso tem a ver [com o aumento do desemprego]. Essas questões todas têm que levar em conta, não pode apenas falar nas consequências do vírus, mas a vida continua", comentou.
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Para ele, a medida de isolamento social defendia pelos governadores foi exagerada, “gerou uma onda de pânico na sociedade”e que "a economia não pode parar". "O mundo todo foi unânime em dizer que o objetivo das medidas de isolamento, a intenção, não era evitar a contaminação. Mas que elas pudessem ser num período mais largo para não sobrecarregar o sistema de saúde", afirmou.
Teste positivo para covid-19
O presidente começou a se sentir mal no domingo (5/7), foi levado ao Hospital das Forças Armadas (HFA) para exames na segunda (6/7) e teve diagnóstico positivo para a doença nesta terça-feira (7/7).
"Recebi [o resultado] com naturalidade, não tem que ter pavor, é a vida, a realidade", comentou o presidente em uma live durante o anúncio do exame. Bolsonaro deve despachar por videoconferência nos próximos dias.
O presidente também disse que a febre, que chegou a 38ºC, cedeu na madrugada e que está se sentindo "perfeitamente bem" após fazer uso da hidroxicloroquina.
"Estou bem, estou normal. Em comparação a ontem [segunda], estou muito bem. Estou até com vontade de fazer uma caminhada, mas não vou fazê-lo por recomendação médica, mas eu estou muito bem", afirmou.
"Estou bem, estou normal. Em comparação a ontem [segunda], estou muito bem. Estou até com vontade de fazer uma caminhada, mas não vou fazê-lo por recomendação médica, mas eu estou muito bem", afirmou.
O presidente comentou que não ficará em repouso, mas ressaltou que deve adaptar a agenda de compromissos oficiais para evitar contato com outras pessoas."Vou seguir o protocolo, como cidadão, despachando por videoconferência e, raramente, recebendo uma ou outra pessoa para assinar algum documento", acrescentou.