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Síndrome de Ehlers-Danlos: entenda doença de Carla Zambelli

Por Neto
05/06/2025
Em Saúde
A deputada federal Carla Zambelli

Após sentença de prisão, Carla Zambelli fez um pronunciamento afirmando ter doenças que a impediriam de sobreviver reclusa - Michel Jesus/Câmara dos Deputados

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Condenada à prisão, parlamentar afirmou sofrer dessa condição

Condenada a dez anos de prisão pelo STF, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) fez um pronunciamento no dia 25/05 afirmando ter doenças que a impediriam de sobreviver reclusa. A parlamentar está nos Estados Unidos, onde diz fazer tratamento para a Síndrome de Ehlers-Danlos (SED).

A Síndrome de Ehlers-Danlos (SED) é um grupo de distúrbios genéticos que afeta o tecido conjuntivo do corpo. Este tecido é responsável por dar suporte e estrutura à pele, ligamentos, vasos sanguíneos e órgãos internos. Por isso, as pessoas que sofrem dessa síndrome frequentemente enfrentam desafios diários devido à elasticidade anormal e fragilidade de seus tecidos.

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Embora a síndrome impacte muitas áreas do corpo, os sintomas variam de acordo com o tipo específico da condição. Essa variedade torna o diagnóstico e o tratamento um desafio significativo na prática clínica. Compreender essa condição é essencial para oferecer um suporte adequado às pessoas que convivem com ela no dia a dia.

Os tipos de Síndrome de Ehlers-Danlos

A Síndrome de Ehlers-Danlos não é uma condição única, mas sim um conjunto de desordens. Existem várias formas de SED, cada uma com características específicas e causas genéticas diferentes. Entre os tipos mais conhecidos destacam-se:

  • Clássico: Caracterizado por pele elástica e articulada, além de cicatrizes atróficas.
  • Hipermobilidade: Caracteriza-se por uma mobilidade excessiva das articulações, levando a luxações frequentes.
  • Vascular: Considerado o tipo mais grave, pois pode comprometer vasos sanguíneos e órgãos internos, aumentando o risco de complicações fatais.
  • Kifoscoliótico: Envolve curvatura da coluna vertebral junto com a fragilidade dos tecidos.

A diversidade dos tipos realça a importância de obter um diagnóstico preciso, pois o manejo e as recomendações podem variar bastante.Quais são os sintomas e como é diagnosticada?

Os sintomas da Síndrome de Ehlers-Danlos podem ser muito diversos e, muitas vezes, confundem-se com outras condições médicas. Entre os sintomas frequentes estão:

  1. Pele hipersensível ou hiperextensível.
  2. Hematomas fáceis e frequentes.
  3. Fadiga crônica e dor muscular.
  4. Luxações e subluxações das articulações repetidas.

O diagnóstico da SED é primariamente clínico, baseado em histórico médico e exame físico. Testes genéticos podem confirmar o diagnóstico, especialmente nos tipos mais raros e graves. A variedade de sintomas requer uma equipe médica multidisciplinar para um manejo adequado.

Como a síndrome afeta a vida cotidiana dos pacientes?

Viver com a Síndrome de Ehlers-Danlos pode ser desafiador devido às limitações físicas que a condição impõe. Pacientes frequentemente precisam adaptar suas atividades diárias para minimizar o risco de lesões e gerenciar a dor crônica. A dor e o desconforto podem impactar a participação em atividades físicas, o desempenho no trabalho e a qualidade geral de vida.

Apoio psicológico e acompanhamento médico contínuo são fundamentais para ajudar os pacientes a lidar com as limitações e melhorar o bem-estar. Além disso, tratamentos opcionais, como fisioterapia e uso de órteses, podem ser parte de um plano de manejo eficaz.

Existe um tratamento para a Síndrome de Ehlers-Danlos?

Atualmente, não há uma cura para a Síndrome de Ehlers-Danlos. O tratamento foca no gerenciamento dos sintomas e na prevenção de complicações. Estratégias de manejo podem incluir:

  • Fisioterapia: Ajuda a fortalecer os músculos ao redor das articulações para reduzir o risco de luxação.
  • Medicamentos para dor: Utilizados para controlar a dor crônica e melhorar a qualidade de vida.
  • Suporte psicológico: Oferece suporte emocional e ajuda a lidar com o impacto psicológico da condição.

O tratamento deve ser individualizado, considerando as necessidades específicas de cada paciente e o tipo de SED. Educação sobre a condição é vital para pacientes e cuidadores, permitindo um melhor enfrentamento das situações diárias.

Tags: doença genéticaehlers-danlostecido conjuntivo
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