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O mundo das pimentas: picância, saúde e segurança

Por silvana
11/06/2025
Em Saúde
Escala Scoville determina o grau de picância de uma pimenta - depositphotos.com / labrador

Escala Scoville determina o grau de picância de uma pimenta - depositphotos.com / labrador

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A presença das pimentas na culinária global vai além do sabor picante característico. Este ingrediente tem papel marcante em diversas culturas e desperta curiosidade pelo fenômeno da ardência. Entender os graus de picância e conhecer as pimentas mais potentes do mundo são temas que despertam interesse tanto de cozinheiros experientes quanto de quem só experimenta pimentas de vez em quando.

O universo das pimentas é repleto de variedades, cada uma com características distintas e intensidades de ardência muito variadas. Muitas vezes, quem busca ousar no prato acaba se deparando com sensações térmicas inesperadas. É possível, no entanto, identificar, medir o grau de ardência e explorar novos sabores com segurança, aprendendo sobre as espécies mais conhecidas e as que ocupam o topo do ranking mundial de intensidade.

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As pimentas possuem um sabor picante característico – depositphotos.com / IgorTishenko

Como é medido o grau de picância das pimentas?

A escala que determina o quão picante uma pimenta pode ser é chamada de Escala Scoville. Criada em 1912 pelo farmacêutico Wilbur Scoville, a metodologia quantifica a presença da capsaicina, substância responsável pela sensação de ardência. Quanto maior a quantidade de capsaicina, maior a pontuação na escala e, consequentemente, mais intensa a sensação de calor na boca.

Na prática, a medição original se baseava em testes com provadores que diluíam extrato da pimenta até não perceberem mais ardência. Hoje, instrumentos laboratoriais oferecem dados mais precisos, mas o princípio permanece. Algumas pimentas comuns no Brasil, como a dedo-de-moça, giram em torno de 15.000 na Escala Scoville, enquanto variedades mais suaves, como o pimentão, têm zero.

Quais são as pimentas mais ardidas do mundo?

Algumas espécies de pimenta conquistam notoriedade justamente por seu alto nível de picância. No cenário internacional, existe um ranking não oficial das mais potentes, e a busca por quebrar recordes é constante. Entre os nomes que se destacam nos últimos anos, estão:

  • Carolina Reaper: Considerada a mais forte do mundo desde 2013, atinge médias de 1.600.000 a 2.200.000 unidades Scoville.
  • Trinidad Scorpion Butch T: Já ocupou o recorde mundial, com picos de 1.463.700.
  • Komodo Dragon: Nova entre as potentes, pode chegar perto de 1.400.000 unidades.
  • Naga Viper: Ultrapassa a impressionante marca de 1.300.000 unidades.
  • Bhut Jolokia (Ghost Pepper): Muito conhecida, já foi considerada a mais forte do planeta, com cerca de 1.041.427 na escala.

Além dessas, há variedades em desenvolvimento que desafiam os limites, mas testes laboratoriais e comprovações independentes garantem a credibilidade desses números.

Por que algumas pessoas resistem mais ao ardor das pimentas?

A tolerância ao picante está ligada tanto à genética quanto à adaptação gradativa. Pessoas habituadas a consumir pimentas regularmente, desenvolvem maior resistência à ação da capsaicina. Além disso, fatores como sensibilidade das papilas gustativas e até crenças culturais influenciam diretamente essa interação. Quem faz uso frequente, por exemplo, pode chegar a consumir pimentas de níveis altíssimos sem grande desconforto.

O contato constante pode desencadear até mesmo adaptações fisiológicas, tornando a experiência de sabor cada vez mais apreciada por quem busca pratos marcantes. Por outro lado, o consumo excessivo sem preparo pode causar incômodos gastrointestinais.

Pimenta vermelha – depositphotos.com / VadimVasenin

Como utilizar pimentas extremamente picantes de forma segura?

Para quem deseja testar pimentas de alto teor de ardência, alguns cuidados são imprescindíveis. Primeiramente, o uso de luvas ao manusear as espécies mais fortes evita irritações na pele e nos olhos. Além disso, ao incluir pimentas potentes em receitas, recomenda-se pequenas quantidades, sempre diluindo nos alimentos, e evitando consumo puro.

  1. Use utensílios limpos e evite contato com olhos, nariz e rosto.
  2. Adicione a pimenta aos poucos nos preparos, testando a intensidade a cada etapa.
  3. Para aliviar a ardência, alimentos ricos em gordura, como leite e derivados, auxiliam no alívio imediato.

Adotar essas estratégias permite explorar a complexidade de sabores sem abrir mão do bem-estar. A escolha da variedade adequada ao perfil desejado torna a experiência gastronômica mais segura e interessante.

O universo das pimentas demonstra que há espaço para diferentes paladares e níveis de ousadia. O reconhecimento dos graus de picância e o respeito às particularidades de cada espécie proporcionam novas descobertas na arte de temperar e construir sabores, seja na cozinha caseira ou em aventuras gastronômicas ao redor do mundo.

Tags: ardênciacomida picantecozinhapicantepimentasaúde
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