Entenda por que as crises de alergia são mais frequentes no inverno e saiba como se prevenir. Mantenha sua saúde respiratória em dia!
Em junho, com a chegada de temperaturas mais baixas e o aumento da umidade, as crises alérgicas se tornam uma preocupação frequente para muitas pessoas. Essas reações podem surgir de repente e se manifestar com sintomas variados, interferindo no bem-estar diário. Entender as origens e as características desses episódios é um passo fundamental para lidar da melhor forma com o problema.
O frio associado à umidade cria um ambiente propício para o aparecimento de ácaros, fungos e outros agentes que desencadeiam tipos de alergia, especialmente em residências pouco ventiladas. Crianças e idosos são considerados grupos mais vulneráveis, principalmente quando há histórico de doenças alérgicas ou condições crônicas, como asma e rinite.
O que são crises alérgicas e quais são as principais causas?
As crises alérgicas ocorrem quando o sistema imunológico reage de maneira exagerada a partículas consideradas comuns, mas reconhecidas como ameaças pelo corpo. Entre os principais gatilhos destacam-se os ácaros, pólen, pelos de animais e fungos, intensificados durante o clima frio e úmido. Produtos químicos, perfumes e poluição do ar também podem detonar reações em pessoas com predisposição.
Nessa época do ano, a tendência é manter portas e janelas fechadas para conservar o calor, o que contribui para o acúmulo de substâncias alérgicas em ambientes internos. Além disso, roupas guardadas por longos períodos podem servir de abrigo para mofo, outro agente desencadeante de sintomas como espirros, coceiras, congestão nasal e dificuldades respiratórias.
Quais riscos as crises de alergias podem representar?
Uma crise alérgica pode variar de leve a grave dependendo da intensidade dos sintomas e do agente causal. Episódios leves geralmente incluem desconforto, porém, inofensivos após o uso de medicação antialérgica. Situações mais sérias, no entanto, podem evoluir para quadros como asma aguda ou reações anafiláticas, que exigem atenção médica imediata.
- Asma: Exacerbada por alergias, pode causar falta de ar intensa e chiado no peito.
- Rinite alérgica: Provoca corrimento nasal, espirros e obstrução do nariz, dificultando atividades rotineiras.
- Dermatite atópica: Caracterizada por coceiras e lesões na pele, provocadas por contato com alérgenos.
- Anafilaxia: Emergência médica cuja reação pode envolver queda de pressão e risco à vida.
Pessoas com antecedentes de reações graves, portadores de doenças respiratórias crônicas e crianças pequenas precisam de monitoramento especial durante períodos críticos, como o inverno.
Como prevenir crises alérgicas no inverno?
Adotar medidas de prevenção é essencial para diminuir a frequência e intensidade das crises alérgicas, principalmente durante o inverno, quando fatores ambientais potencializam o problema. Algumas práticas simples podem ser implementadas no dia a dia para reduzir o contato com agentes causadores.
- Manter os ambientes arejados, mesmo nos dias frios, para evitar o acúmulo de umidade e proliferação de fungos.
- Lavar regularmente roupas de cama, cortinas e tapetes, preferencialmente com água quente, para eliminar ácaros e mofos.
- Evitar o acúmulo de objetos que armazenem poeira, como bichos de pelúcia e livros antigos, especialmente nos quartos.
- Optar por aspirador de pó com filtro HEPA no lugar da vassoura, que apenas suspende partículas alérgicas no ar.
- Usar capas impermeáveis em colchões e travesseiros para dificultar a proliferação de micro-organismos alérgenos.
Além dessas recomendações, é fundamental manter o acompanhamento regular com um profissional de saúde, principalmente para quem já apresenta histórico de alergias. Ajustar a medicação conforme prescrição médica antes da chegada do frio pode ajudar a controlar sintomas antes que eles se agravem, prevenindo complicações mais sérias.
Por que as crises de alergia se agravam em junho?
Durante o inverno, em regiões como o Brasil, junho é caracterizado por noites mais longas, diminuição da circulação de ar e aumento do uso de roupas de lã e cobertores. Esses fatores, aliados à multiplicação de fungos devido à umidade, fazem com que o contato com alérgenos seja mais frequente. É por isso que sintomas alérgicos se intensificam nesse período, levando a uma demanda maior por cuidados com ambientes residenciais e escolares.
Compreender as causas, os potenciais riscos e as melhores estratégias de prevenção torna possível amenizar o impacto das crises alérgicas. O conhecimento facilita a convivência com a alergia, reduzindo sua interferência na qualidade de vida, principalmente durante os meses frios e úmidos do ano.











