Em tempos de maior atenção à saúde, reconhecer sinais de alerta pode ser fundamental para reduzir riscos e buscar auxílio oportuno. A síndrome respiratória aguda grave se destaca entre as causas de emergências clínicas que exigem resposta rápida, tanto da população quanto dos profissionais de saúde. Esta condição afeta principalmente o sistema respiratório e pode surgir de diversas causas infecciosas ou não infecciosas.
A gravidade dessa síndrome está relacionada à rapidez com que os sintomas aparecem e à possibilidade de evolução para insuficiência respiratória. Por isso, conhecer os principais sinais, saber como proceder diante de uma suspeita e entender quais cuidados são importantes faz toda diferença.
O que é síndrome respiratória aguda grave?
A síndrome respiratória aguda grave, também conhecida pela sigla SRAG, trata-se de uma condição caracterizada por sintomas intensos de dificuldade respiratória. Ela pode ser provocada por vírus, bactérias ou outros agentes, e costuma se manifestar de forma abrupta. Os casos registrados no Brasil apresentam diferentes perfis, variando desde crianças a idosos, podendo afetar qualquer faixa etária.
- Dificuldade para respirar de início súbito, com ou sem febre.
- Hipoxemia, evidenciada pela coloração azulada dos lábios ou extremidades.
- Sinais de desconforto, como batimento de asa nasal em crianças.
- Piora do quadro geral em poucas horas, com aumento da frequência respiratória.
A identificação desses sintomas pode ajudar diretamente na diferenciação de quadros leves de viroses e de doenças potencialmente fatais.

Quando suspeitar de síndrome respiratória aguda grave?
Alguns sintomas costumam levantar a primeira suspeita. A presença de falta de ar intensa, piora do cansaço ao realizar atividades simples, e febre alta são pontos de atenção. Crianças pequenas também podem apresentar irritabilidade, dificuldade para mamar ou se alimentar e gemência. Em adultos, letargia e confusão mental podem indicar piora do quadro e necessidade de intervenção rápida.
Outros sinais que merecem cuidado incluem:
- Desconforto torácico persistente
- Diminuição da consciência
- Bebês com gemido expiratório
- Pacientes com doenças crônicas (como asma, DPOC ou diabetes) com agravamento repentino da respiração
Como proceder diante de um quadro suspeito de SRAG?
Ao suspeitar de síndrome respiratória aguda grave, recomenda-se buscar imediatamente atendimento médico em serviços de emergência, especialmente se houver agravamento rápido dos sintomas. O transporte ao hospital deve ser feito, de preferência, em ambulância ou sob supervisão médica, devido ao risco de descompensação durante o deslocamento.
- Mantenha a calma e procure posicionar a pessoa sentada ou semideitada para facilitar a respiração.
- Evite administrar remédios sem prescrição médica.
- Observe e anote os sintomas, horários de início e possíveis fatores desencadeantes.
- Em caso de piora dos sinais, acione imediatamente o serviço de emergência.
Para profissionais de saúde, a abordagem inicial prevê realização de oxigenoterapia quando necessário, monitoramento constante e coleta de exames laboratoriais básicos, além de estimular a hidratação oral, se possível.

Quais medidas ajudam a prevenir complicações da síndrome respiratória aguda grave?
A prevenção se baseia no controle de causas comuns, como infecções virais. Medidas como vacinação contra influenza e COVID-19 reduzem drasticamente a ocorrência de SRAG em populações vulneráveis. Além disso, adequado acompanhamento de doenças pulmonares crônicas e a busca precoce por atendimento ao surgirem sintomas respiratórios graves colaboram para evitar complicações.
Outras recomendações importantes são:
- Lavar as mãos com frequência e manter ambientes ventilados
- Evitar contato próximo com pessoas gripadas ou portadoras de sintomas respiratórios
- Manter a rotina de consultas e exames para quem já apresenta quadros respiratórios crônicos
Identificar e agir diante de quadros graves é uma etapa fundamental para salvar vidas, minimizando riscos relacionados à síndrome respiratória aguda grave e evitando complicações a longo prazo.








