Famoso como destino para quem busca experiências em meio à natureza, o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira, conhecido pela sigla Petar, destaca-se pela preservação da Mata Atlântica. E também pelo grande número de cavernas mapeadas. Visitantes encontram mais de 300 cavernas, além de cachoeiras, trilhas, mirantes e rios de águas cristalinas. Assim, forma um mosaico de paisagens que atrai amantes do ecoturismo durante todo o ano.
Situado no extremo sul do estado de São Paulo, entre os municípios de Iporanga e Apiaí, o Petar se estabeleceu como um importante polo turístico e também de educação ambiental. O parque recebe reconhecimento internacional pela Unesco devido à sua relevância ecológica. Afinal, protege uma das áreas mais ricas e diversas de Mata Atlântica no Brasil. Além disso, a proximidade com grandes centros urbanos facilita o acesso e contribui para o seu crescente fluxo de visitantes.

Como chegar ao Petar e dicas para planejar a visita
O acesso ao Petar pode ser realizado tanto por transporte rodoviário quanto por transporte público. Quem opta por viajar de carro dispõe de diferentes rotas, utilizando as rodovias Castello Branco, Régis Bittencourt ou Imigrantes. Já para quem prefere ônibus, conta com linhas regulares partindo da Rodoviária da Barra Funda, em São Paulo. Eles têm como destinos finais em Eldorado ou Apiaí, de onde é possível seguir até Iporanga e acessar os núcleos do parque.
Antes de visitar, recomenda-se programar roteiros com antecedência e contratar guias especializados. Isso porque a presença deles é obrigatória em praticamente todos os passeios. Além disso, há controle da quantidade de visitantes por grupo e o acesso a algumas cavernas. Há limite de vagas e horários definidos, buscando garantir tanto a segurança quanto a conservação ambiental.
Os principais núcleos do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira?
O Petar divide-se em quatro núcleos de visitação, cada um oferecendo atrações específicas e diferentes níveis de dificuldade para os exploradores. Conheça as características de cada núcleo:
- Núcleo Santana: Destaca-se por ter trilhas de fácil acesso e cavernas bastante visitadas, como a Caverna de Santana e o circuito das cachoeiras do Rio Betari. É ideal para famílias e para quem deseja explorar o parque com menos exigência física.
- Núcleo Caboclos: Conhecido por abrigar algumas das paisagens mais preservadas do parque, como a Caverna Desmoronada e Pescaria. O local permite acampamento, sendo uma opção para aventureiros que buscam contato intenso com a natureza, embora a infraestrutura seja mais limitada.
- Núcleo Casa de Pedra: Possui um dos maiores pórticos rochosos do planeta, com cerca de 215 metros de altura, atraindo praticantes de trekking dispostos a enfrentar trilhas de nível elevado.
- Núcleo Ouro Grosso: Abriga o centro de Educação Ambiental e trilhas desafiadoras, como a que leva à Caverna Ouro Grosso. As rotas exigem preparo, pois envolvem travessias por rios e passagens estreitas.
Dessa forma, cada núcleo proporciona experiências únicas, permitindo ao visitante conhecer diferentes aspectos naturais e culturais do parque, sempre com o acompanhamento de guias.
Quando visitar o Petar? Qual a melhor época do ano?
A escolha do período certo para visitar o Petar pode fazer diferença na experiência de quem gosta de trilhas e atividades ao ar livre. Os meses entre abril e novembro são considerados ideais devido à redução das chuvas e ao clima mais ameno, tornando as caminhadas e explorações nas cavernas mais seguras. Esse intervalo proporciona melhores condições para aproveitar cachoeiras e piscinas naturais, sem riscos de enchentes repentinas ou trilhas escorregadias.
Onde se hospedar e quanto custa visitar o PETAR?
Os visitantes encontram alternativas de hospedagem na cidade de Iporanga, que ganhou fama como a “capital das cavernas” devido à sua localização estratégica e à infraestrutura voltada para o ecoturismo. Entre as opções disponíveis estão pousadas, hotéis e chalés com preços variados, além do tradicional camping no núcleo Caboclos para aqueles que preferem experiências mais rústicas.
A entrada no Petar requer o pagamento de uma taxa, com descontos para estudantes, idosos acima de 60 anos e gratuidade para crianças menores de 12 anos. É obrigatório realizar passeios acompanhados de guias credenciados, cujos valores são definidos por grupo, seguindo orientações oficiais do parque.

Por que o Petar é importante para a conservação ambiental?
Além de preservar um grande fragmento da Mata Atlântica, o Petar desempenha papel fundamental no incentivo à pesquisa e na educação ambiental. Suas trilhas e atividades contribuem para promover a conscientização sobre a importância da conservação da biodiversidade. O parque também gera oportunidades de renda para as comunidades locais por meio do turismo sustentável, reforçando a importância de práticas responsáveis durante as visitas.
Com acesso facilitado, opções de aventura e experiências que vão das trilhas às cavernas, o PETAR se consolida como um destino essencial do ecoturismo brasileiro em 2025. Planejar a viagem com antecedência, respeitar as normas de visitação e apreciar cada detalhe do ambiente natural são passos importantes para tornar o passeio ainda mais proveitoso.










