Entre os doces conhecidos internacionalmente, o Pastel de Belém desponta como um dos maiores símbolos da culinária portuguesa, sendo celebrado em diversas partes do mundo por seu sabor delicado e história singular. Reconhecido em 2025 como a melhor sobremesa do planeta, esse quitute carrega uma trajetória que se entrelaça com tradições centenárias e momentos marcantes da cultura lusa.
O surgimento do Pastel de Belém remonta ao início do século XIX, no bairro de Belém, em Lisboa. Confeccionados inicialmente por monges do Mosteiro dos Jerónimos, esses pastéis eram feitos com ingredientes simples, como ovos, açúcar e massa folhada, em resposta à necessidade de sustento do local diante das mudanças políticas portuguesas da época.

Qual a origem do Pastel de Belém?
A criação do Pastel de Belém está diretamente relacionada ao contexto histórico vivido por Portugal no início de 1800. Durante esse período, a Revolução Liberal trouxe o fechamento de conventos e mosteiros, levando religiosos a buscar meios alternativos de sobrevivência. Foi neste cenário que a receita, mantida em segredo, passou das mãos dos monges para um empreendedor local, que instalou uma pequena confeitaria junto ao mosteiro.
Este estabelecimento, que mais tarde ficaria conhecido como “Fábrica dos Pastéis de Belém”, tornou-se o destino principal para quem desejava experimentar a iguaria feita conforme a receita original. O segredo da confeção permanece protegido até hoje, garantindo exclusividade aos famosos pastéis vendidos no local.
Por que foi eleito a melhor sobremesa do planeta?
Em 2025, o Pastel de Belém ganhou o reconhecimento global ao ser eleito a melhor sobremesa do mundo. Esse destaque se deve à combinação entre massa crocante, creme delicado e sabor marcante, além da tradição centenária envolvida em sua produção. O método artesanal, aliado à seleção rigorosa dos ingredientes, é apontado por chefs e especialistas como fatores que contribuem para a sua fama internacional.
- A receita original permanece inalterada desde o século XIX.
- O preparo é feito artesanalmente por profissionais treinados especialmente para a missão.
- A fama mundial aumentou o turismo gastronômico em Lisboa.

Como é preparado o Pastel de Belém?
A tradição na elaboração do Pastel de Belém envolve passos meticulosos e respeito ao processo artesanal. A massa folhada é trabalhada na medida certa para garantir crocância, enquanto o recheio leva gemas frescas, açúcar e leite, resultando em um creme aveludado. Após preenchidos, os pastéis são levados ao forno em alta temperatura, conferindo a característica coloração dourada e o aroma inconfundível.
- Preparação da massa folhada fina e elástica.
- Elaboração do creme à base de gemas, açúcar e leite.
- Montagem dos pastéis em forminhas próprias.
- Forneamento rápido e intenso para garantir textura leve e crocante.
Curiosamente, muitos apreciadores costumam polvilhar canela e açúcar de confeiteiro sobre os pastéis na hora de servir, mantendo viva uma tradição passada de geração em geração.
O Pastel de Belém e a cultura portuguesa
Mais do que uma simples iguaria, o Pastel de Belém representa um pedaço da identidade portuguesa. Consumido em diferentes momentos do ano, este doce tornou-se parte das celebrações, festas familiares e do passeio cotidiano pelas ruas históricas de Lisboa. Ao longo dos anos, diversas variações surgiram em outros países, mas apenas os doces produzidos na famosa confeitaria do bairro de Belém podem ser chamados pelo nome original.
Por reunir história, tradição e sabor incomparável, o Pastel de Belém permanece como símbolo do patrimônio gastronômico português. Sua popularidade segue crescendo, impulsionada por prêmios mundiais e pelo interesse de turistas que desejam provar um pedaço da cultura lusitana em plena capital de Portugal.










