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Com demência, Bruce Willis já não fala e nem anda, diz jornal

Por Neto
25/07/2025
Em Entretenimento
Ator Bruce Willis

Segundo fontes próximas à família, o ator de 70 anos já não consegue mais falar e perdeu a capacidade de andar - Reprodução/Instagram

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O site americano The Express Tribune noticiou que Bruce Willis sofreu agravamento do quadro de demência frontotemporal. Segundo fontes próximas à família, o ator de 70 anos já não consegue mais falar e perdeu a capacidade de andar. Assim, o relato trouxe ainda mais visibilidade para essa condição neurodegenerativa, que impacta de forma marcante a vida dos pacientes e de seus entes queridos. O caso do astro evidencia não apenas a progressão rápida e devastadora da doença, mas também a necessidade de conscientização e apoio em torno do tema.

A demência frontotemporal afeta principalmente pessoas entre 45 e 65 anos. Ela traz impactos profundos para o indivíduo e para quem acompanha sua evolução. Por envolver perda progressiva de áreas essenciais do cérebro relacionadas ao comportamento, personalidade e comunicação, torna-se motivo frequente de preocupação e busca por informações atualizadas.

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Reconhecida por comprometer as funções cognitivas e motoras, a demência frontotemporal reflete limitações gradativas. Elas vão além da simples perda de memória, como ocorre em outras doenças neurodegenerativas. Ademais, os sintomas tendem a se manifestar de maneira variada, exigindo atenção cuidadosa desde o diagnóstico até o tratamento, que tem como principal objetivo proporcionar conforto e adaptação ao paciente.

Bruce Willis
A demência frontotemporal afeta principalmente pessoas entre 45 e 65 anos. Ela traz impactos profundos para o indivíduo e para quem acompanha sua evolução – Reprodução/Instagram

O que é a Demência Frontotemporal?

A demência frontotemporal, também chamada de DFT ou doença de Pick, corresponde a um grupo de distúrbios cerebrais progressivos que resultam da degeneração dos neurônios localizados nos lobos frontal e temporal do cérebro. Essas regiões controlam aspectos fundamentais, como julgamentos sociais, expressividade emocional, planejamento e linguagem. Embora a doença não tenha cura, compreender seus sintomas e padrões permite maior assertividade na condução do tratamento.

Os primeiros sinais da enfermidade costumam se apresentar por mudanças bruscas de comportamento ou adaptações incomuns na personalidade. O paciente pode demonstrar apatia, se afastar do convívio social, perder inibição ou apresentar comportamentos impróprios. Outro aspecto marcante são as dificuldades de linguagem, como hesitação para formar frases, esquecimento de palavras comuns ou até completa perda da fala com a progressão. Situações como a de Bruce Willis ilustram esse agravamento: familiares relatam que o ator já não consegue se comunicar verbalmente, um sintoma frequente nos estágios mais avançados do quadro.

Quais são os sintomas mais comuns?

É possível que diversos sintomas se manifestem, de acordo com o subtipo da doença. Entre os principais, destacam-se:

  • Mudanças comportamentais: atitudes impulsivas, desinibição, irritabilidade e alterações no senso crítico.
  • Dificuldades de comunicação: linguagem hesitante, dificuldade em nomear objetos, repetição de palavras, ou fala incoerente. Em estágios finais, como se observa no caso de Bruce Willis recentemente divulgado, pode haver perda completa da fala.
  • Comprometimento motor: rigidez muscular, dificuldade de locomoção, alterações na marcha e movimentos involuntários. Pacientes podem chegar ao ponto de perder totalmente a capacidade de andar, como confirmado no atual estágio do ator.
  • Alterações cognitivas: redução na capacidade de tomada de decisão, desatenção e dificuldade para planejar tarefas do dia a dia.

Em estágios avançados, limitações motoras podem impedir que o indivíduo caminhe ou coordene movimentos simples. Pacientes também podem perder a autonomia sobre funções básicas, demandando maior suporte para atividades rotineiras, como exemplificado pelo quadro de Willis, que atualmente depende de cuidados constantes.

Como é feito o diagnóstico e quais as opções de tratamento para a DFT?

O diagnóstico da demência frontotemporal abrange uma análise clínica detalhada, acompanhada por exames de imagem do cérebro e avaliações neuropsicológicas. Muitas vezes, familiares relatam alterações sutis no comportamento ou dificuldades crescentes na linguagem, levando os médicos a buscar sinais característicos dessa condição. A realização de ressonância magnética pode contribuir para identificar a atrofia em áreas específicas do cérebro.

Apesar de ainda não existir cura para a DFT, o tratamento disponível concentra-se em aliviar sintomas, manter a qualidade de vida e retardar a progressão da doença. O acompanhamento multidisciplinar é fundamental e pode incluir médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e psicólogos. Algumas estratégias adotadas são:

  1. Uso de medicamentos para controlar sintomas comportamentais ou emocionais.
  2. Reabilitação com terapias psicológicas, ocupacionais e de linguagem, para preservar funções restantes por mais tempo.
  3. Promoção de ajustes no ambiente doméstico para favorecer conforto e segurança.
  4. Apoio contínuo a familiares e cuidadores, que enfrentam desafios diários ao lidar com a evolução do quadro clínico.
Demência
A demência frontotemporal, também chamada de DFT ou doença de Pick, corresponde a um grupo de distúrbios cerebrais progressivos que resultam da degeneração dos neurônios localizados nos lobos frontal e temporal do cérebro – depositphotos.com / vampy1

Qual o impacto da DFT para pacientes e familiares?

O avanço da demência frontotemporal influencia profundamente o cotidiano tanto de quem convive com a doença quanto de seus parentes e amigos. À medida que a autonomia se reduz, o paciente passa a depender de terceiros para tarefas básicas, tornando fundamental a presença de uma rede de apoio. O diagnóstico precoce e intervenções personalizadas podem amenizar desafios e contribuir para uma convivência mais segura e digna.

Informações atualizadas, suporte profissional e compreensão sobre a progressão da doença são instrumentos essenciais para famílias, que precisam adaptar rotinas, ambientes e expectativas ao longo do tempo. O caso de Bruce Willis, amplamente divulgado pela mídia, reforça a importância de se discutir a DFT e buscar acolhimento especializado para lidar com as limitações crescentes e o impacto emocional que afeta todos os envolvidos.

A conscientização sobre a DFT segue como peça importante para desmistificar a condição e fomentar o acolhimento a todos os envolvidos, trazendo à tona histórias pessoais que impulsionam o debate e a busca por mais compreensão e apoio.

Tags: CérebroDemênciaDoença de Bruce WillisNeurodegenerativasaúde mental
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