Conheça mais sobre Dona Jacira, mãe de Emicida e Fióti

Dona Jacira, mãe de Emicida e Fióti, inspirou seus filhos através de arte, ancestralidade e afeto. Conheça seu legado!

Dona Jacira Roque de Oliveira representa uma figura central para a cultura afro-brasileira. Como mãe de Emicida e Evandro Fióti, ela construiu um legado que ultrapassa a família. Nascida e criada na zona norte de São Paulo, Dona Jacira uniu diferentes linguagens artísticas, sempre alinhando suas vivências a uma visão intensa sobre afeto, ancestralidade e resistência. Por isso, sua presença materna influenciou não apenas os filhos, mas também inspirou cada espaço onde transformou palavras, arte e acolhimento em agentes de mudança.

Aos 60 anos, em 2025, Dona Jacira se despediu, mas deixou marcas profundas como fonte de inspiração. Mesmo enfrentando o lúpus e realizando hemodiálise por mais de vinte anos, ela nunca largou suas paixões. Manteve-se firme na escrita, nas artes plásticas, no artesanato e na contação de histórias. Em 2018, lançou o livro autobiográfico “Café”. Nele, Dona Jacira compartilhou aprendizados e experiências, resgatando a memória coletiva e promovendo a autoestima de jovens negros e periféricos. Assim, ela delineou os valores essenciais de Emicida e Fióti.

Como a trajetória de Dona Jacira influenciou Emicida e Fióti?

Ela construiu um ambiente vibrante, fundamental para a identidade e ambição dos filhos. Ela ensinou orgulho e pertencimento às origens afro-brasileiras desde cedo. Emicida sempre ressaltou nas entrevistas que as histórias da mãe fortaleceram o conteúdo das letras e o discurso centrado na valorização periférica. Fióti, cantor e empresário, também aproveitou as referências de coragem e criatividade em casa. Assim, ele abriu caminhos inovadores na música e no empreendedorismo cultural.

• Expressão cultural: Narrativas, festas tradicionais e oralidade enriqueceram o repertório dos filhos e fortaleceram o conhecimento sobre suas raízes.
• Resiliência: O exemplo de Dona Jacira diante das dificuldades motivou a família a superar desafios sociais e o preconceito.
• Afeto e coletividade: A valorização das relações humanas e da comunidade sempre guiou a educação dos filhos. Esse olhar se reflete também nos projetos sociais de Emicida.

Quais iniciativas marcaram a atuação dela?

A artista não se dedicou apenas aos filhos. Desenvolveu projetos próprios que fortaleceram a identidade negra no Brasil. Criou bonecas com retalhos reutilizados, reafirmando o compromisso com a sustentabilidade e a representatividade desde cedo. Em 2020, lançou o podcast “Estórias de Família”, que conectou gerações ao resgatar memórias, mostrando a importância da oralidade na preservação cultural. Em paralelo, continuou a escrever, produzir arte e estimular a autoestima de jovens e mulheres da comunidade.

1. Autora do livro autobiográfico “Café”.
2. Criadora de bonecas de pano que representam diversidade étnica.
3. Idealizadora dos podcasts “Estórias de Família” e “Café com Dona Jacira”, ambos focados em memórias familiares e no fortalecimento do feminino.
4. Protagonista do documentário exibido no GNT, que narra suas vivências e contribuições à cultura nacional.

A influência ultrapassou os limites familiares?

Dona Jacira agiu intensamente na comunidade, sempre por meio da educação informal e da arte acessível. Assim, tornou-se referência para todos que conviveram com ela. O acolhimento, junto à transmissão diária de saberes e ao cultivo da terra, marcou a trajetória de jovens e mulheres que buscaram em Dona Jacira exemplos de superação. As ações dela continuam até hoje, ecoando em projetos de Emicida e Fióti. Eles seguem reproduzindo essas influências em letras, produções audiovisuais, iniciativas sociais e marcas que carregam a essência familiar.

Com sua presença marcante e produção cultural diversificada, Dona Jacira segue como símbolo de resistência e sabedoria. Sua influência se revela publicamente nos filhos, mas também encontra raízes profundas na dedicação ao bem-estar coletivo e à valorização das potências ao redor. Cada passo de Emicida e Fióti, nos últimos anos, reflete os ensinamentos, valores e a força herdados de Dona Jacira, que foi muito mais que mãe. Ela foi mentora, artista e guardiã das histórias da comunidade.