A cromoterapia, também chamada de terapia das cores, integra práticas integrativas e usa diferentes matizes para promover equilíbrio, além de contribuir com o bem-estar físico e mental. Povos do Egito, Grécia, China e Índia desenvolveram a prática. Em civilizações antigas, as cores serviam como instrumentos de cura para várias condições de saúde. As pessoas aplicam a cromoterapia usando luzes, roupas, ambientes coloridos e até água solarizada. Em muitos contextos do cotidiano, é possível usar essa prática de forma adaptada.
Especialistas afirmam que cada cor traz propriedades terapêuticas específicas. Dessa forma, as cores influenciam corpo e mente diretamente. Durante o tratamento, o terapeuta pode utilizar aparelhos de luz que emitem tons variados ou pode expor o indivíduo em salas coloridas. Muitas técnicas e equipamentos garantem a atuação adequada da cor escolhida no organismo. Além disso, a orientação de um terapeuta capacitado faz parte do processo.
Como a cromoterapia é aplicada no contexto atual?
No Brasil, o Programa Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) incorpora a cromoterapia. Em alguns postos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), ela está disponível. Geralmente, o paciente fica deitado ou sentado em posição confortável e recebe a luz colorida na pele ou no ambiente. O terapeuta avalia cada caso. Assim, escolhe a cor levando em conta o que se quer estimular ou equilibrar.
Profissionais recomendam vermelho, laranja e amarelo para estimular a atividade. Essas cores quentes motivam o corpo. Já o verde, o azul e o violeta criam efeitos calmantes e relaxantes, pois pertencem às cores frias. Os objetos do cotidiano, como roupas ou acessórios, também entram no processo. Assim, conseguem adaptar a técnica à rotina do interessado.

Quais são os benefícios e indicações?
A cromoterapia serve como complemento ao tratamento médico convencional. Muitas pessoas utilizam para diferentes situações de saúde. Profissionais relatam benefícios, como alívio de sintomas de doenças físicas e emocionais, melhora da disposição e auxílio no controle do estresse e da insônia. O método ainda estimula o sistema nervoso central. Em hospitais, usam cores específicas, como o azul para tratar icterícia em recém-nascidos. Devido a isso, a técnica já foi aceita em alguns ambientes hospitalares.
- Alívio de dores: algumas cores ajudam no controle de dores crônicas e cefaleias;
- Melhora do sono: tonalidades frias promovem relaxamento e atuam no combate à insônia;
- Auxílio em transtornos de humor: cores como o rosa estimulam substâncias ligadas ao bem-estar emocional;
- Apoio em problemas circulatórios: variações de cores auxiliam quem tem doenças cardíacas ou circulatórias;
- Complemento em quadros psiquiátricos: apoia abordagens tradicionais nos distúrbios emocionais.
Quais cuidados são necessários ao utilizar a cromoterapia?
O Conselho Federal de Medicina informa que a cromoterapia, apesar de reconhecida como prática complementar, carece de comprovação científica suficiente. Dessa forma, ninguém deve substituir medicamentos ou terapias prescritas por tratamentos cromoterápicos. Apenas terapeutas habilitados devem conduzir o método. O uso inadequado das cores pode acentuar sintomas ruins, como febre em pessoas sensíveis que recebem tons quentes, enquanto cores frias podem causar desconforto em quem possui gota.
- Não use cores estimulantes em casos de agitação intensa ou febre;
- Consulte sempre um profissional qualificado antes de iniciar qualquer terapia;
- Associe o tratamento cromoterápico a outras abordagens e garanta o acompanhamento médico;
- Observe as reações do seu corpo durante as sessões e comunique todas as alterações ao terapeuta.
A procura pela cromoterapia aumentou nos últimos anos, principalmente pelo fácil acesso em clínicas especializadas e instituições públicas de saúde. O método mantém sua função como alternativa para manejo de sintomas e promoção do equilíbrio. Porém, sempre é essencial respeitar os limites, as contraindicações e as orientações profissionais.










