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Hábitos comuns sabotam o controle da diabetes, alerta endocrinologista; saiba quais

Por Lucas
16/12/2025
Em Saúde
Hábitos comuns sabotam o controle da diabetes, alerta endocrinologista; saiba quais

Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

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O controle da glicose no sangue é um dos pilares para reduzir o impacto do diabetes, condição que atinge milhões de pessoas no Brasil. Em um cenário de alta prevalência, especialistas chamam atenção para atitudes do dia a dia que passam despercebidas, mas interferem diretamente na estabilidade da glicemia. Em suma, não se trata apenas de reduzir o açúcar de mesa, e sim de observar o conjunto de hábitos alimentares, de rotina e até de comportamento emocional.

Profissionais da área de endocrinologia e metabolismo apontam que pequenas mudanças podem ajudar a evitar oscilações bruscas nos níveis de açúcar no sangue. Entre essas mudanças, estão ajustes simples no café da manhã, no consumo de frutas, na escolha de produtos industrializados e até na forma de organizar refeições e lanches. Portanto, o foco é manter a glicose mais estável ao longo do dia, reduzindo sobrecarga para o organismo e, então, prevenindo complicações como fadiga intensa, visão embaçada e maior risco cardiovascular.

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Controle glicêmico: por que vai além de cortar o açúcar?

O termo controle glicêmico costuma ser associado apenas à presença ou ausência de doces na dieta. Entretanto, a glicose é afetada por diversos fatores, como tipo de carboidrato ingerido, horário das refeições, quantidade de fibras, proteínas, gorduras saudáveis e até qualidade do sono. A própria liberação de hormônios, como insulina e cortisol, participa desse equilíbrio, assim como o nível de estresse, o padrão de atividade física e o consumo de álcool.

Ao pensar em manejo da glicemia, especialistas ressaltam três pontos centrais: regularidade das refeições, composição do prato e atenção a produtos ultraprocessados. Carboidratos refinados, por exemplo, entram rapidamente na circulação, elevando o açúcar no sangue de forma abrupta. Já a combinação de proteínas, gorduras boas e fibras tende a diminuir a velocidade de absorção da glicose, favorecendo um perfil mais estável. Em suma, o corpo responde melhor quando recebe energia de forma gradual, em vez de grandes “cargas” de açúcar de uma só vez.

Quais hábitos atrapalham o controle da glicose no dia a dia?

Algumas atitudes consideradas corriqueiras podem dificultar o controle do açúcar no sangue, especialmente em pessoas com resistência à insulina ou diabetes. Entre os principais pontos destacados por especialistas estão:

  • Pular o café da manhã: períodos longos em jejum favorecem a liberação de glicose pelo fígado, o que pode levar a níveis elevados logo cedo e a um pico ainda maior após a primeira refeição do dia. Portanto, um café da manhã equilibrado ajuda a “anunciar” ao organismo que a energia chegará por meio dos alimentos, reduzindo essa liberação interna excessiva.
  • Confiar apenas em rótulos “zero açúcar”: muitos produtos diet ou light têm pouca sacarose, mas contêm outras formas de carboidratos que também aumentam a glicemia. Então, o consumidor precisa olhar o rótulo por completo e não apenas uma alegação de marketing na frente da embalagem.
  • Consumir frutas isoladas como lanche: mesmo naturais, as frutas possuem açúcares que podem ser absorvidos rapidamente quando ingeridos sem companhia de fibras adicionais, proteínas ou gorduras. Em suma, a fruta é saudável, mas a forma de consumo interfere muito na resposta glicêmica.
  • Fazer grandes intervalos entre as refeições: alternar longos jejuns com refeições muito volumosas tende a provocar picos e quedas acentuadas de glicose. Portanto, quem busca estabilidade costuma se beneficiar de intervalos regulares, ajustados à rotina individual.
  • Baixa ingestão de fibras: uma alimentação pobre em vegetais, leguminosas e grãos integrais reduz a capacidade de “frear” a entrada de açúcar na corrente sanguínea. Então, incrementar a dieta com saladas, verduras refogadas, feijão, lentilha, grão‑de‑bico e cereais integrais torna-se uma estratégia essencial.

Essas práticas, somadas, ajudam a explicar por que algumas pessoas enfrentam variações significativas na glicose mesmo evitando doces tradicionais. Em suma, a chave está mais na qualidade e combinação dos alimentos do que em um único item isolado. Entretanto, fatores como sedentarismo, tabagismo e noites mal dormidas também compõem esse cenário e, portanto, merecem atenção conjunta.

Como organizar o café da manhã para melhorar o controle glicêmico?

Em relação ao primeiro horário do dia, profissionais de saúde costumam sugerir que a refeição inclua proteínas e gorduras saudáveis, antes ou junto com carboidratos de melhor qualidade. Exemplos frequentemente citados são ovos, iogurte natural, queijos magros, abacate, castanhas e sementes. Em seguida, podem entrar fontes de carboidratos como pão integral, aveia ou granola sem açúcar. Portanto, a lógica é simples: primeiro construir uma base que dê saciedade e equilíbrio, depois incluir a fonte de energia.

Uma forma simples de visualizar o café da manhã com foco na glicose é pensar em camadas:

  1. Base de proteína: ovos, iogurte natural ou queijo branco. Então, essa etapa ajuda a manter a saciedade por mais tempo e evita fome exagerada logo nas primeiras horas do dia.
  2. Gorduras boas: abacate, castanhas, nozes, sementes de chia ou linhaça. Em suma, essas gorduras colaboram com a absorção de vitaminas, reduzem a velocidade de digestão e estabilizam mais a glicemia.
  3. Carboidratos de qualidade: pão integral, tapioca com fibra adicionada, aveia em flocos ou granola sem açúcar. Portanto, a escolha de grãos integrais e preparações menos processadas faz diferença no índice glicêmico da refeição.

Essa construção tende a retardar a absorção dos carboidratos, ajudar na saciedade e contribuir para um perfil glicêmico mais estável nas horas seguintes. Então, quem costuma sentir sonolência ou “queda de energia” após o café da manhã pode perceber melhora ao reorganizar a refeição dessa forma.

Produtos diet atrapalham o controle da glicose?

Alimentos com rótulos como “diet”, “light” ou “zero” costumam chamar atenção de quem busca controlar o açúcar no sangue. Entretanto, a orientação técnica é avaliar o rótulo por completo, sobretudo a quantidade de carboidratos totais. Em muitos casos, o açúcar retirado dá lugar a farinhas refinadas, amidos ou outros ingredientes que também se transformam em glicose. Portanto, nem sempre o produto “sem açúcar” representa uma opção de menor impacto glicêmico.

De modo geral, recomenda-se priorizar o que é conhecido como comida de verdade: frutas, legumes, verduras, grãos, carnes, ovos, leite e derivados minimamente processados. Em suma, quanto menor a lista de ingredientes, maior a chance de o alimento se encaixar em uma rotina de controle glicêmico mais eficiente. Quando o consumo de produtos industrializados for inevitável, a leitura atenta da lista de ingredientes e da tabela nutricional ajuda a identificar itens com menor impacto glicêmico. Então, comparar marcas, observar o tamanho da porção e desconfiar de rótulos muito chamativos torna-se um hábito valioso.

Combinar frutas com proteínas ajuda a evitar picos de glicose?

No caso das frutas, especialistas esclarecem que elas fazem parte de uma alimentação equilibrada, mas a forma de consumo faz diferença. Ao serem ingeridas sozinhas, principalmente em sucos coados ou em grande quantidade, a frutose e outros açúcares naturais podem ser absorvidos de forma mais rápida. Portanto, o ideal consiste em aproveitar a fruta inteira, com casca sempre que possível, e em porções adequadas.

Uma estratégia frequentemente utilizada para suavizar essa resposta é associar a fruta a uma fonte de proteína, gordura boa ou fibra extra. Alguns exemplos práticos incluem:

  • Maçã com um punhado de castanhas ou nozes.
  • Banana com pasta de amendoim sem açúcar.
  • Morangos com iogurte natural.
  • Pera com queijo branco.

Essas combinações tendem a tornar a absorção do açúcar mais gradual, contribuindo para um melhor controle da glicemia ao longo do dia. Em suma, pequenas trocas – como preferir a fruta acompanhada, em vez de sucos adoçados – representam mudanças simples, mas com grande impacto no perfil glicêmico. Então, o consumo consciente de frutas se alinha tanto ao controle da glicose quanto à boa digestão e à saciedade.

Passos práticos para melhorar o controle glicêmico

Para quem busca organizar melhor a alimentação com foco na glicose, algumas medidas simples podem ser incorporadas de forma progressiva:

  1. Estabelecer horários aproximados para as refeições, evitando longos períodos em jejum. Portanto, criar uma rotina alimentar consistente auxilia o corpo a prever a chegada de energia e responder de forma mais equilibrada.
  2. Incluir fontes de proteína e gordura saudável em todos os principais horários (café, almoço e jantar). Em suma, essa combinação reduz picos bruscos de glicose e aumenta a sensação de saciedade.
  3. Dar preferência a carboidratos integrais e reduzir farinhas refinadas e bebidas açucaradas. Então, trocar refrigerantes por água ou chá sem açúcar e pães brancos por versões integrais se torna um passo importante.
  4. Aumentar o consumo de fibras por meio de legumes, verduras, frutas inteiras e grãos integrais. Portanto, montar metade do prato com vegetais variados costuma ser uma meta prática e eficaz.
  5. Ler rótulos com atenção, observando carboidratos totais e lista de ingredientes. Em suma, essa atitude diária fortalece a autonomia do paciente e facilita escolhas mais alinhadas ao controle glicêmico em qualquer ambiente.

O controle da glicemia, portanto, passa por escolhas cotidianas que vão além da simples retirada de doces. Ao ajustar hábitos aparentemente pequenos, como a forma de montar o café da manhã ou combinar frutas com outros alimentos, torna-se possível contribuir para uma rotina mais equilibrada e alinhada às recomendações de saúde em 2025. Em suma, alimentação adequada, atividade física regular, sono de qualidade e acompanhamento profissional formam um conjunto de estratégias que, então, favorecem não só a glicose estável, mas também mais energia e qualidade de vida.

FAQ – Perguntas frequentes sobre controle glicêmico no dia a dia

1. Quem não tem diabetes também precisa se preocupar com o controle da glicose?
Sim. Portanto, mesmo quem ainda não recebeu diagnóstico de diabetes se beneficia de manter a glicemia estável. Em suma, isso ajuda a prevenir resistência à insulina, ganho de peso, compulsão alimentar e fadiga ao longo do dia.

2. Atividade física ajuda no controle da glicose mesmo sem mudança radical na dieta?
Ajuda, e muito. Entretanto, o efeito se torna mais consistente quando o exercício se combina com ajustes alimentares. Então, caminhadas regulares, musculação leve ou treinos funcionais aumentam a sensibilidade à insulina e melhoram o uso da glicose pelos músculos.

3. Dormir mal pode aumentar a glicose no sangue?
Pode. Portanto, noites curtas ou de sono fragmentado elevam hormônios relacionados ao estresse, como o cortisol, que podem desorganizar o controle da glicemia. Em suma, priorizar de 7 a 8 horas de sono de qualidade faz parte da estratégia de equilíbrio glicêmico.

4. Beber álcool interfere no controle glicêmico?
Interfere. Então, o consumo de bebidas alcoólicas pode causar tanto quedas quanto elevações da glicose, dependendo da quantidade, do tipo de bebida e se a pessoa está alimentada. Portanto, para quem tem pré-diabetes ou diabetes, a orientação envolve moderação e avaliação individual com o médico.

5. Café sem açúcar atrapalha a glicose?
Em geral, não. Em suma, o café puro, sem açúcar e sem adoçantes calóricos, tende a ter impacto mínimo na glicemia em pessoas saudáveis. Entretanto, o excesso de cafeína pode aumentar o nervosismo e o estresse em algumas pessoas, então o ideal é ajustar o consumo conforme a tolerância individual.

Tags: saúdesintomas
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