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Afinal, é possível uma pessoa morrer por falta de sono? Descubra!

Por Lucas
17/12/2025
Em Saúde
Afinal, é possível uma pessoa morrer por falta de sono? Descubra!

Créditos: depositphotos.com / andron19821982

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A privação de sono vem ganhando destaque em 2025 como um dos fatores que mais interferem na saúde física, emocional e na segurança no dia a dia. Longas jornadas de trabalho, uso constante de telas e preocupações financeiras e familiares costumam afetar a rotina noturna, fazendo com que muitas pessoas durmam menos do que o necessário. Esse cenário não se limita ao cansaço: o impacto do sono insuficiente aparece na forma de lapsos de memória, alterações de humor e maior risco de acidentes. Portanto, entender o que acontece com o corpo quando você dorme pouco tornou-se fundamental para quem deseja manter a qualidade de vida.

Quando noites maldormidas se tornam frequentes, o organismo passa a operar em um modo de alerta constante. A pessoa pode até acreditar que se acostumou a dormir pouco, mas o corpo dá sinais claros de esgotamento: raciocínio lento, dificuldade de concentração e sensação de estar sempre “no limite”. Estudos recentes apontam que esse padrão de sono reduzido está associado a maior risco de doenças metabólicas, cardiovasculares e transtornos de saúde mental. Em suma, o corpo tenta se adaptar, entretanto, ele cobra um preço alto em forma de adoecimento físico e emocional ao longo do tempo.

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O que é privação de sono e por que ela é perigosa?

A privação de sono ocorre quando alguém dorme menos do que o organismo precisa para funcionar de forma adequada, seja por uma única noite em claro, seja por um acúmulo de horas de sono perdidas ao longo das semanas. Esse déficit pode ser parcial, quando a pessoa dorme um pouco menos todos os dias, ou total, quando permanece acordada por períodos prolongados, como 24, 48 ou mais horas. Em ambos os casos, o sistema nervoso central é um dos primeiros a sentir o impacto e, portanto, o desempenho cognitivo e emocional cai de forma perceptível.

Entre as principais consequências observadas estão a diminuição do tempo de reação, maior propensão a erros em tarefas simples, alterações de humor e piora de sintomas de ansiedade e depressão preexistentes. A ciência também relaciona a falta de sono com maior propensão a infecções, já que o sistema imunológico se torna menos eficiente. Além disso, o organismo passa a produzir mais hormônios ligados ao estresse, como o cortisol, o que, então, agrava quadros de inflamação crônica. Em situações mais graves, a privação extrema de sono pode desencadear episódios de confusão mental e até alucinações, especialmente após vários dias sem descanso adequado.

Privação de sono: o que acontece ao corpo hora a hora?

Os efeitos da falta de sono variam conforme o tempo de vigília. Após cerca de 24 horas acordado, muitos sintomas se assemelham aos de intoxicação por álcool, com prejuízo importante na coordenação, no julgamento e na tomada de decisões. Portanto, dirigir, operar máquinas ou tomar decisões críticas depois de um dia inteiro sem dormir torna-se tão arriscado quanto conduzir um veículo alcoolizado. A partir de 36 horas, surgem cansaço intenso, irritabilidade acentuada, lapsos de memória e dificuldade para manter a atenção em tarefas simples, como uma conversa ou a leitura de um texto curto.

Com 48 horas ou mais sem dormir, o corpo passa a “desligar” por instantes, em episódios conhecidos como microssonos, em que a pessoa perde a consciência por alguns segundos sem perceber. Esses episódios são especialmente perigosos durante a direção de veículos ou a operação de máquinas. Então, mesmo quem se considera “forte” para virar noites entra em um estado em que já não controla totalmente o próprio corpo. Em torno de 72 horas, podem aparecer alucinações, sensação de perseguição, pensamentos confusos e desorganização completa da rotina. Períodos que ultrapassam 96 horas acordado são considerados extremamente arriscados, pela possibilidade de colapso físico e mental.

  • Até 24 horas acordado: sonolência, irritação e raciocínio mais lento.
  • Entre 24 e 48 horas: queda acentuada de desempenho, microssonos e confusão.
  • Acima de 72 horas: risco de alucinações, desorientação e comportamento perigoso.

Quais são os riscos da falta de sono para a saúde?

Os riscos da privação de sono não se restringem ao dia seguinte à noite maldormida. Quando o problema se torna crônico, aumenta a probabilidade de desenvolver pressão alta, obesidade, diabetes tipo 2 e problemas cardíacos. A desregulação hormonal, principalmente de cortisol, insulina e hormônios do apetite, ajuda a explicar por que quem dorme pouco tende a ganhar peso e ter mais dificuldade para regular a alimentação. Portanto, noites maldormidas influenciam diretamente o metabolismo, o controle da glicose e até a forma como o corpo armazena gordura.

No campo emocional, o sono insuficiente pode intensificar sintomas de transtornos como depressão e ansiedade, além de favorecer crises de irritabilidade e explorações de temperamento. Em suma, a pessoa passa a reagir de forma mais impulsiva, perde resiliência diante dos problemas diários e, então, sente tudo “maior” do que realmente é. Em ambientes que exigem atenção constante, como estradas, fábricas e hospitais, dormir pouco está diretamente ligado a colisões, erros de procedimento e acidentes graves. Por isso, autoridades de saúde pública tratam o sono como um fator de segurança tão importante quanto o uso do cinto de segurança ou o respeito aos limites de velocidade. Entretanto, muitas pessoas ainda subestimam esse risco e mantêm uma rotina que favorece a privação de sono, principalmente por causa de jornadas extensas e uso excessivo de telas à noite.

Dormir demais também faz mal?

Embora a falta de sono receba mais atenção, o sono em excesso também tem sido associado a problemas de saúde. Pesquisas indicam que dormir mais de 10 horas por noite, de forma recorrente, pode estar relacionado a maior incidência de depressão, dores de cabeça e doenças metabólicas. Nessas situações, o excesso de sono muitas vezes é um reflexo de condições já existentes, e não a causa principal, mas ainda assim merece avaliação profissional. Portanto, se você sente necessidade constante de dormir muitas horas e, ainda assim, acorda cansado, não vale a pena ignorar esse sinal.

De maneira geral, adultos costumam precisar de 7 a 9 horas de sono por noite, com pequenas variações individuais. Idosos tendem a dormir um pouco menos, enquanto algumas mulheres relatam maior necessidade de descanso em determinados períodos da vida, como gestação e pós-parto. Em suma, o ideal não se resume a uma “regra rígida”, mas a observar como você se sente ao longo do dia. Quando a pessoa precisa de muito mais horas de cama para se sentir funcional, isso pode indicar desde distúrbios do sono até quadros clínicos que exigem investigação. Então, buscar orientação médica torna-se um passo essencial para não confundir cansaço passageiro com um problema mais sério.

Como melhorar o sono e reduzir a privação?

Alguns ajustes simples de rotina podem ajudar a diminuir a privação de sono e melhorar a qualidade do descanso. Especialistas recomendam reservar o quarto apenas para dormir e para a intimidade, evitando levar trabalho, televisão e celular para a cama. Um ambiente escuro, silencioso, arejado e com temperatura agradável favorece o início e a manutenção do sono. Portanto, investir em um colchão confortável, cortinas blackout e redução de ruídos externos traz benefícios concretos para quem luta contra a insônia leve do dia a dia.

  1. Manter horários regulares para deitar e levantar, inclusive nos fins de semana.
  2. Reduzir o uso de telas e luz azul nas horas que antecedem o horário de dormir.
  3. Evitar refeições pesadas, bebidas energéticas, cafeína e álcool à noite.
  4. Praticar atividade física com regularidade, mas não muito perto da hora de dormir.
  5. Criar um ritual relaxante, como leitura leve ou técnicas de respiração.

Quando, mesmo com essas mudanças, a pessoa continua sofrendo com insônia persistente, sono excessivo, episódios de sono durante o dia ou ronco intenso, a orientação é buscar avaliação profissional. Em muitos casos, tratamentos para distúrbios como apneia do sono, insônia crônica ou problemas emocionais associados ao descanso noturno ajudam a restaurar o equilíbrio e reduzir os riscos relacionados à privação de sono. Em suma, cuidar do sono representa investir na saúde como um todo, pois, então, o corpo reorganiza hormônios, consolida memórias e fortalece o sistema imunológico durante a noite.

FAQ sobre privação de sono e qualidade do descanso

1. Como saber se estou realmente sofrendo de privação de sono?
Se você sente sono excessivo durante o dia, precisa de café ou estimulantes o tempo todo, cochila sem querer em reuniões ou no transporte e tem dificuldade de concentração, então provavelmente não está atingindo a quantidade e a qualidade de sono de que o seu corpo precisa. Em suma, se acordar cansado se tornou regra e não exceção, vale investigar.

2. Cochilos durante o dia atrapalham ou ajudam o sono noturno?
Cochilos curtos, de até 20 ou 30 minutos, podem ajudar a recuperar parte da atenção e do desempenho, principalmente em dias muito puxados. Entretanto, sonecas longas ou muito tarde da tarde podem interferir no sono noturno e piorar a insônia. Portanto, use o cochilo como estratégia pontual, e não como substituto de uma noite inteira de descanso.

3. Beber café à noite sempre prejudica o sono?
A cafeína permanece no organismo por várias horas. Então, para muitas pessoas, tomar café, energéticos ou chás estimulantes no fim da tarde ou à noite dificulta o início do sono. Em suma, quem já tem dificuldade para dormir costuma se beneficiar ao limitar o consumo de cafeína até, aproximadamente, seis horas antes de deitar.

4. Exercício físico perto da hora de dormir faz mal para o sono?
A atividade física regular melhora o sono ao longo das semanas, pois reduz o estresse e regula hormônios importantes. Entretanto, treinos muito intensos à noite podem deixar o corpo em alerta e, portanto, atrapalhar o adormecer. Se possível, pratique exercícios pela manhã ou no máximo no fim da tarde, ajustando os horários conforme você observa a própria resposta.

5. Luz do celular e do computador realmente atrapalha o sono?
Sim. A luz azul emitida por telas sinaliza ao cérebro que ainda é “dia” e, então, atrasa a liberação de melatonina, o hormônio do sono. Portanto, reduzir o uso de telas ao menos 1 hora antes de dormir, usar filtros de luz azul e preferir atividades relaxantes, como leitura em papel ou meditação guiada, costuma melhorar a qualidade do sono ao longo do tempo.

Tags: insoniaprivação de sonosaúdesono
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