Correio Braziliense - Aqui
Sem resultado
Veja todos os resultados
Correio Braziliense - Aqui
Sem resultado
Veja todos os resultados
Correio Braziliense - Aqui
Sem resultado
Veja todos os resultados
Início Saúde

Sinais visíveis e silenciosos da diabetes, segundo endocrinologista

Por Lucas
26/12/2025
Em Saúde
Sinais visíveis e silenciosos da diabetes, segundo endocrinologista

Créditos: depositphotos.com / imagepointfr

EnviarCompartilharCompartilharEnviar

A diabetes mellitus é uma condição crônica caracterizada pelo aumento persistente da glicose no sangue. Esse quadro ocorre principalmente por deficiência na produção de insulina ou pela dificuldade do organismo em utilizá-la de forma adequada. A identificação precoce da doença permite reduzir danos à saúde e evitar complicações em diversos órgãos, por isso o reconhecimento dos sinais de alerta tem grande relevância no dia a dia. Portanto, compreender a doença e seus sinais se torna um passo essencial para cuidar melhor da própria saúde.

Em 2025, a diabetes está entre as doenças mais acompanhadas nos serviços de saúde, afetando crianças, adultos e idosos. A enfermidade costuma evoluir de maneira silenciosa, especialmente na forma mais comum, o diabetes tipo 2, o que leva muitas pessoas a descobrirem o problema apenas após alterações em exames de rotina ou surgimento de sintomas mais intensos. Em suma, entender como a doença se manifesta ajuda a buscar assistência no momento certo e contribui para a adoção de hábitos de vida mais saudáveis, como alimentação equilibrada e prática regular de atividade física.

Leia Também

Rica em potássio, fruta regula a pressão e beneficia a saúde da pele

Rica em potássio, fruta regula a pressão e beneficia a saúde da pele

26/12/2025
Saiba como fortalecer a saúde e imunidade no fim do ano

Saiba como fortalecer a saúde e imunidade no fim do ano

26/12/2025

Álcool no fim de ano: excesso pode sobrecarregar os rins

26/12/2025

Barriga de cerveja: o sinal silencioso de que o seu coração pode estar em perigo

25/12/2025

O que é diabetes mellitus e por que a glicose aumenta?

A expressão diabetes mellitus abrange um grupo de distúrbios metabólicos que têm em comum o excesso de açúcar circulando no sangue, também chamado de hiperglicemia. A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, é responsável por permitir que a glicose entre nas células e seja usada como fonte de energia. Quando esse mecanismo falha, o açúcar permanece na corrente sanguínea em níveis superiores ao normal. Portanto, quando a produção ou a ação da insulina sofre alteração, o organismo passa a lidar com um desequilíbrio que, com o tempo, compromete diversos tecidos.

Esse desequilíbrio pode surgir por diferentes motivos. No diabetes tipo 1, há destruição das células produtoras de insulina, geralmente por um processo autoimune. Já no diabetes tipo 2, o corpo passa a responder pior à insulina, quadro conhecido como resistência insulínica, e com o tempo também pode ocorrer queda na produção do hormônio. Existe ainda o diabetes gestacional, que aparece durante a gravidez e exige monitoramento rigoroso, pois pode trazer riscos tanto para a gestante quanto para o bebê. Entretanto, em todos esses tipos, a base do problema continua ligada à dificuldade de manter a glicose em níveis adequados.

Então, além da classificação por tipo, profissionais de saúde levam em conta o contexto de cada pessoa, como idade, peso, histórico familiar e presença de outras doenças, para definir o melhor plano de tratamento. Em suma, quanto mais cedo se reconhece a alteração glicêmica, maior a chance de manter qualidade de vida e evitar complicações de longo prazo.

Quais são os principais sintomas de diabetes?

Os sintomas de diabetes podem variar bastante conforme o tipo e o tempo de evolução da doença. Em muitos casos, os sinais surgem de forma gradual e discreta, o que contribui para o atraso no diagnóstico. Ainda assim, alguns quadros aparecem com frequência e merecem atenção constante, especialmente quando permanecem por semanas ou se intensificam.

  • Sede intensa e sensação de boca seca ao longo do dia;
  • Vontade de urinar várias vezes, inclusive à noite;
  • Fome aumentada ou perda de peso sem explicação clara;
  • Cansaço persistente e dificuldade para realizar atividades habituais;
  • Visão embaçada ou oscilação na nitidez ao enxergar;
  • Feridas que demoram a cicatrizar, principalmente em pés e pernas;
  • Infecções de repetição, como infecções urinárias ou de pele;
  • Formigamento ou dormência nas mãos e nos pés.

Esses sinais podem surgir isolados ou em conjunto. Em crianças e adolescentes, a perda de peso rápida associada a sede excessiva e aumento da diurese costuma chamar mais atenção. Em adultos com diabetes tipo 2, as manifestações podem ser tão leves que acabam sendo atribuídas ao estresse, à correria diária ou ao envelhecimento. Portanto, observar o próprio corpo e notar pequenas mudanças no padrão de sono, apetite, disposição e visão se torna fundamental.

Em suma, quando esses sintomas aparecem e persistem, o ideal envolve procurar avaliação médica em vez de tentar “normalizar” a situação. Entretanto, muitas pessoas só buscam ajuda quando o desconforto se torna intenso, o que atrasa o início do tratamento. Então, conhecer esses sinais e relacioná-los à diabetes facilita o diagnóstico precoce e o controle mais eficaz da glicose.

Por que os sinais de diabetes mellitus passam despercebidos?

Muitos sintomas de diabetes mellitus são facilmente confundidos com situações comuns da rotina, como noites mal dormidas, alimentação inadequada ou excesso de trabalho. Fadiga, sonolência após as refeições e irritabilidade, por exemplo, nem sempre são associados a alterações na glicose. Além disso, a hiperglicemia pode se instalar de forma progressiva, permitindo que o organismo se adapte à nova condição sem gerar incômodo intenso imediato.

Alguns fatores de risco aumentam a probabilidade de desenvolver a doença e merecem vigilância mais próxima:

  • Histórico familiar de diabetes em parentes de primeiro grau;
  • Sobrepeso, obesidade ou acúmulo de gordura abdominal;
  • Estilo de vida sedentário e baixa prática de atividade física;
  • Hipertensão arterial e alterações de colesterol e triglicerídeos;
  • Idade acima de 45 anos, ainda que pessoas mais jovens também possam ser afetadas;
  • Mulheres que tiveram diabetes gestacional em gestações anteriores.

Outro aspecto importante são as alterações na pele, como áreas escurecidas e aveludadas em regiões de dobra, como pescoço e axilas, que podem indicar resistência à insulina. Embora não sejam exclusivas da diabetes, funcionam como um alerta para avaliação médica mais detalhada. Portanto, ao notar esse tipo de alteração somada a cansaço, ganho de peso e histórico familiar, a pessoa deve considerar uma investigação de glicemia.

Em suma, o fato de muitos sintomas parecerem “normais” no dia a dia não diminui o impacto da diabetes na saúde. Entretanto, o acesso a informações claras e orientações de profissionais capacitados ajuda a mudar essa realidade, já que incentiva a população a realizar check-ups e a valorizar sinais que antes passavam despercebidos. Então, combinar conhecimento, prevenção e acompanhamento se torna uma estratégia poderosa para reduzir o número de diagnósticos tardios.

Quando investigar sintomas e fazer exames de glicose?

A orientação dos profissionais de saúde é que qualquer sinal persistente relacionado a sede exagerada, urina em grande quantidade, perda de peso sem motivo aparente ou fraqueza frequente seja motivo para consulta. Mesmo na ausência de queixas, pessoas com fatores de risco costumam se beneficiar de exames periódicos para medir glicemia em jejum e hemoglobina glicada, testes utilizados de forma ampla no rastreamento da doença.

  1. Observar mudanças no corpo, como aumento da sede ou do apetite;
  2. Registrar sintomas que se repetem por vários dias ou semanas;
  3. Procurar atendimento médico para avaliação clínica;
  4. Realizar os exames solicitados, incluindo glicose e, quando indicado, hemoglobina glicada;
  5. Seguir as orientações recebidas em relação a estilo de vida, uso de medicamentos e acompanhamento.

O diagnóstico precoce da diabetes mellitus permite iniciar o tratamento antes que ocorram danos significativos a órgãos como coração, rins, olhos e nervos periféricos. Acompanhamento regular, alimentação equilibrada, atividade física e, quando necessário, uso de medicamentos ou insulina compõem o cuidado indicado para manter a glicose em níveis adequados e reduzir o risco de complicações ao longo dos anos. Portanto, investir em prevenção e controle contínuo resulta em mais qualidade de vida, menos internações e maior autonomia para a pessoa que convive com a doença.

Em suma, a mensagem central envolve não ignorar sintomas persistentes, conhecer os fatores de risco e realizar exames de rotina, mesmo quando não se sente nada de diferente. Então, ao combinar informação, vigilância e apoio de uma equipe de saúde, torna-se possível conviver com a diabetes de forma mais segura e equilibrada, evitando muitas das complicações que ainda assustam quem recebe esse diagnóstico.

FAQ sobre diabetes mellitus

1. Diabetes tem cura?
Em geral, a diabetes tipo 1 não tem cura e exige uso contínuo de insulina. A diabetes tipo 2 pode entrar em remissão em alguns casos, principalmente com perda de peso, atividade física regular e alimentação adequada. Entretanto, mesmo em remissão, o acompanhamento médico permanece necessário.

2. Quem tem diabetes pode comer doces?
Pode, mas com moderação e orientação profissional. Portanto, o ideal envolve planejar as porções, escolher opções com menor índice glicêmico e ajustar o restante da alimentação para manter a glicose controlada.

3. Beber água com frequência previne diabetes?
Beber água ajuda na hidratação e no bom funcionamento do organismo, porém não impede, sozinho, o desenvolvimento da doença. Em suma, prevenção eficaz depende de hábitos saudáveis, controle do peso, prática de atividade física e exames periódicos.

4. Quem tem pré-diabetes sempre evolui para diabetes?
Não. Então, mudanças no estilo de vida, como alimentação equilibrada, perda de peso e exercício regular, reduzem muito o risco de progressão para diabetes tipo 2. Portanto, a fase de pré-diabetes representa um alerta e, ao mesmo tempo, uma oportunidade de evitar a doença.

5. Estresse pode aumentar a glicose?
Sim. O estresse libera hormônios que podem elevar a glicemia, especialmente em quem já possui resistência à insulina ou diagnóstico de diabetes. Entretanto, técnicas de manejo de estresse, sono adequado e apoio psicológico contribuem para um melhor controle.

6. Diabetes sempre causa complicações graves?
Não necessariamente. Em suma, quem mantém acompanhamento regular, segue o tratamento e adota hábitos saudáveis consegue reduzir bastante o risco de complicações em olhos, rins, coração e nervos. Então, controle adequado faz grande diferença ao longo dos anos.

Tags: diabetesendocrinologistasaúdesinaissintomas
EnviarCompartilhar30Tweet19Compartilhar

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O nutriente que pode turbinar o crescimento capilar — e está em 12 alimentos do dia a dia

26/12/2025

Como aproveitar o fim de ano sem atrapalhar a perda de peso: 5 dicas essenciais

26/12/2025
Sinais visíveis e silenciosos da diabetes, segundo endocrinologista

Sinais visíveis e silenciosos da diabetes, segundo endocrinologista

26/12/2025
Alimentos matinais que são uma bomba para o estômago logo cedo

Alimentos matinais que são uma bomba para o estômago logo cedo

26/12/2025
10 alimentos ricos em proteínas para você ganhar massa muscular

10 alimentos ricos em proteínas para você ganhar massa muscular

26/12/2025
Rica em potássio, fruta regula a pressão e beneficia a saúde da pele

Rica em potássio, fruta regula a pressão e beneficia a saúde da pele

26/12/2025
  • Sample Page
Sem resultado
Veja todos os resultados