Cuidados ao consumir comida japonesa tornaram-se ainda mais evidentes após casos recentes de infecção alimentar, como o vivido pela atriz e nutricionista Cássia Linhares. Com um histórico de duas internações em 2025, a artista destacou os perigos dos alimentos crus, especialmente frente à recorrência de quadros graves como a colite bacteriana. Muitos apreciadores desse tipo de culinária, contudo, desconhecem que, sem precauções, os riscos de contaminação aumentam substancialmente.
As opções de pratos japoneses, em especial sushis e sashimis, atraem pela leveza e frescor. No entanto, o consumo de sushi e outras iguarias exige responsabilidade redobrada na escolha dos estabelecimentos e na atenção aos sinais de higiene e conservação. Entender como evitar infecções relacionadas a esses alimentos pode, portanto, prevenir não apenas desconfortos, mas também internações e quadros que exigem tratamento médico intensivo.

Por que comida japonesa pode oferecer mais risco de infecção?
Consumir pratos com peixe cru traz desafios específicos à segurança alimentar. O preparo de sushi, por exemplo, envolve ingredientes que não passam por altas temperaturas, eliminando menos microrganismos em comparação com alimentos cozidos ou fritos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), elementos crus favorecem a proliferação de bactérias e parasitas, potencializando casos de intoxicação. Assim, práticas rigorosas de higiene, refrigeração e manipulação ganham importância ainda maior na prevenção.
Quais medidas reduzem as chances de contaminação?
A prevenção da infecção alimentar começa pela seleção criteriosa do restaurante ou prestador de serviço. Uma avaliação rápida do ambiente pode, inclusive, ajudar a identificar sinais favoráveis à saúde:
- Ambiente limpo e bem cuidado
- Funcionários uniformizados e usando equipamentos de proteção
- Peixes, frutos do mar e ingredientes frescos expostos sob refrigeração adequada
- Áreas de manipulação isoladas das de limpeza e de armazenamento de resíduos
Além disso, atentar-se à procedência dos produtos também faz diferença. O ideal é que o estabelecimento utilize fornecedores confiáveis, com garantia de transporte sob refrigeração constante, além do cumprimento rigoroso das normas estaduais e federais para alimentos. Ao pedir para viagem, verifique se a embalagem vem bem lacrada, com a temperatura adequada.
Como posso identificar sinais de infecção alimentar após consumir sushi?
Apesar de todos os cuidados, quadros de intoxicação talvez ocorram mesmo em cenários mais controlados. Os sintomas mais comuns surgem de poucas horas até três dias depois do consumo de alimentos contaminados e incluem:
- Desconforto abdominal e cólicas
- Diarreia aquosa e persistente
- Náuseas e vômitos
- Febre baixa ou moderada
- Fraqueza geral e desidratação
Casos de internação, como o de Cássia Linhares, normalmente envolvem desidratação acentuada ou inflamações intestinais mais graves. Dessa forma, é fundamental priorizar a busca por auxílio médico em situações de sintomas persistentes, sinais de sangue nas fezes, vômitos recorrentes, febre alta ou dificuldade para manter líquidos no organismo.
Quais são as melhores práticas para garantir uma experiência segura com comida japonesa?
Algumas atitudes simples, por outro lado, ajudam a reduzir riscos sem abrir mão do sabor:
- Lave as mãos antes de manusear o alimento ou ao servir-se em buffets
- Evite consumir peixes crus em restaurantes pouco conhecidos ou com baixa rotatividade de clientes
- Prefira pratos cozidos ou levemente selados, se estiver em dúvida sobre as condições de conservação
- Observe sempre a cor e o odor dos produtos – qualquer sinal fora do normal indica risco potencial
- Redobre os cuidados em épocas de calor intenso, já que a deterioração acelera com temperaturas elevadas
Além disso, é importante destacar que alguns grupos de pessoas, como gestantes, crianças pequenas, idosos e imunossuprimidos, devem considerar restrições específicas, pois apresentam maior vulnerabilidade a quadros infecciosos.
É possível consumir sushi sem riscos?
Adotar práticas de higiene alimentar permite apreciar a culinária japonesa com maior tranquilidade. O acompanhamento das normas sanitárias, o treinamento constante de funcionários e a atenção ao armazenamento, por conseguinte, fazem diferença no resultado final. Desse modo, a prevenção de infecções, como as relatadas em 2025, depende tanto do consumidor quanto dos estabelecimentos. Por fim, lembrar desses cuidados básicos contribui para experiências gastronômicas agradáveis e seguras.








