Em 19 de outubro de 2025, o Museu do Louvre, em Paris, foi palco de um acontecimento raro. Foi um furto na famosa Galerie d’Apollon, onde parte das preciosas Joias da Coroa Francesa desapareceu em plena luz do dia. O episódio durou poucos minutos. Assim, surpreendeu isitantes e funcionários na manhã de domingo. Esse evento marcou a primeira vez em quase trinta anos que uma ação desse tipo foi registrada no Louvre, conhecido por seu sólido sistema de segurança e vigilância constante.
Às 9h30, cerca de meia hora após o museu abrir as portas para o público, três ou quatro indivíduos disfarçados chegaram ao local utilizando motonetas. Vestindo coletes reflexivos e aparentando ser trabalhadores envolvidos nas obras de reforma do prédio, eles conseguiram avançar pelas áreas restritas sem chamar atenção imediata dos funcionários. Aliás, para acessar a Galeria Apollo, os invasores usaram um elevador mecanizado e cortadores de disco movidos a bateria,. Assim, abrindo uma janela no primeiro pavimento e entrando rapidamente.

Como foi planejado o roubo no Museu do Louvre em 2025?
O roubo de obras no Louvre revelou alto grau de precisão e organização. Os criminosos aproveitaram as obras de restauração em andamento para planejar a rota de entrada e fuga. Em menos de sete minutos, eles arrombaram vitrines, ameaçaram os seguranças e recolheram nove peças raras, entre elas tiaras, brincos e colares históricos. Após a rápida ação, abandonaram o local em direção à autoestrada A6, escapando antes da chegada da polícia ao museu.
Os itens furtados incluíam safiras ligadas a Maria Amélia de Bourbon, esmeraldas pertencentes a Maria Luísa da Áustria, além de broches e a emblemática Coroa da Imperatriz Eugênia, que mais tarde foi encontrada fora do museu, porém seriamente danificada. O famoso Diamante Regente, pertencente ao acervo, permaneceu intacto. O Ministério da Cultura classificou o prejuízo no valor de 88 milhões de euros. Uma cifra impressionante que, segundo especialistas, não reflete o verdadeiro impacto histórico da perda.
Quais pistas surgiram na investigação sobre o furto das Joias da Coroa?
A busca pelos responsáveis mobilizou equipes de investigação, que identificaram um caminhão estacionado próximo ao museu. Objetos como esmeris, maçarico, gasolina, luvas, rádio comunicador e um cobertor foram recolhidos nas imediações, evidenciando o planejamento detalhado por parte dos criminosos. Impressões digitais achadas no local passaram por análise. Assim, ajudando a identificar pelo menos quatro suspeitos físicos, mas a polícia não descarta a participação de outros envolvidos na execução e logística do roubo.
- Uso de veículos alugados em nome de empresas fictícias para facilitar o acesso
- Capacetes e máscaras para dificultar o reconhecimento no circuito de câmeras
- Evitar violência direta, atuando com rapidez e precisão
- Exploração de falhas temporárias no sistema de segurança devido a reformas
Por que o furto das joias desafia a segurança do Louvre?
A magnitude do furto, portanto, colocou em debate a efetividade das medidas de proteção de um dos museus mais visitados do mundo. Embora o Louvre possua um rigoroso esquema de vigilância, a ação dos ladrões levantou questionamentos sobre fragilidades momentâneas, principalmente durante períodos de obras. Autoridades francesas reafirmaram que os mecanismos de segurança não falharam completamente, mas reconheceram a necessidade de revisar os protocolos existentes e reforçar a proteção de acervos históricos em reforma.
A ministra da Cultura da França, aliás, anunciou a criação de um grupo de trabalho para revisar a segurança nos espaços culturais, enquanto representantes sindicais criticaram a redução dos efetivos de segurança nos museus nas últimas décadas. Ao mesmo tempo, o episódio gerou uma onda de reações entre especialistas internacionais, preocupados com a proteção do patrimônio artístico global.
O roubo das Joias da Coroa Francesa traz à tona a importância da valorização da história e da memória coletiva, além do desafio constante de preservar esse acervo contra novos riscos. O caso, que segue em investigação, coloca o Museu do Louvre no centro das atenções, impulsionando discussões sobre segurança em instituições culturais e o papel das autoridades na salvaguarda do patrimônio mundial.






