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Anvisa lança consulta pública para revisar regras sobre gorduras trans em alimentos

Por Larissa
03/11/2025
Em Saúde
Anvisa lança consulta pública para revisar regras sobre gorduras trans em alimentos

Créditos: depositphotos.com / PongMoji

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) iniciou um processo de escuta pública para aprimorar como avalia o impacto das normas que restringem o uso de gorduras trans industriais em alimentos no Brasil. Assim, a iniciativa reúne contribuições técnicas de diferentes setores, como pesquisadores, órgãos públicos, representantes do setor produtivo e laboratórios. O objetivo, portanto, é tornar a análise regulatória mais precisa e abrangente. Além disso, a Anvisa vem considerando experiências internacionais e evidências científicas atualizadas para fundamentar possíveis ajustes futuros nas normas já existentes. Com isso, o órgão reforça o alinhamento do Brasil às melhores práticas mundiais de saúde alimentar.

Esta consulta faz parte do estágio inicial do Plano de Avaliação de Resultado Regulatório (ARR), que estabelece as bases para verificar os efeitos da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 632/2022. Especialistas que convivem diariamente com as restrições participam do processo, o que garante transparência e embasamento em todos os passos da avaliação. Assim, a participação ampla e qualificada torna-se fundamental para medir e aprimorar a efetividade regulatória, de acordo com a realidade brasileira. Dessa maneira, o processo visa envolver o maior número possível de segmentos afetados.

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Por que a Anvisa está reavaliando as restrições às gorduras trans?

Após implementar a RDC 632/2022, o país reforçou o combate ao uso de gorduras trans industriais nos alimentos. Essas substâncias prejudicam a saúde, pois se associam a doenças cardiovasculares e outros problemas crônicos. Portanto, a Anvisa realiza esta reavaliação para confirmar se as medidas atingem os objetivos propostos, incluindo a redução do consumo dessas gorduras e a melhoria na qualidade dos alimentos comercializados. Além de acompanhar o cumprimento das normas, o processo monitora os efeitos reais sobre a saúde pública, buscando melhorar continuamente os resultados obtidos.

O Plano de ARR propõe um acompanhamento sistemático dos resultados regulatórios. Ademais, ele oferece subsídios para eventuais ajustes nas normas. Essa abordagem inclui análise de indicadores relevantes, identificação de fontes confiáveis de dados e formulação de perguntas para nortear o estudo de efetividade. No contexto brasileiro, a diversidade de alimentos consumidos regionalmente e a diferença nos níveis de fiscalização municipal representam desafios significativos. Por essa razão, a Anvisa precisa considerar esses fatores ao aprimorar a regulamentação, adequando as medidas de acordo com as realidades locais.

Como enviar contribuições para o Plano de ARR das gorduras trans industriais?

O processo de participação acontece totalmente de forma digital, por meio de um formulário eletrônico destinado ao recebimento de contribuições. Dessa forma, a Anvisa recomenda que os interessados leiam atentamente a minuta do Plano de ARR. O documento detalha o contexto, os objetivos e as estratégias metodológicas do estudo. O prazo para envio das propostas termina em 19 de dezembro de 2025, proporcionando um período adequado para que vários atores do setor apresentem suas sugestões até essa data. Além disso, a digitalização facilita o acesso e amplia o alcance das contribuições, promovendo inclusão e participação diversa.

  1. Acesse o portal oficial da Anvisa.
  2. Leia a minuta do Plano de Avaliação de Resultado Regulatório.
  3. Preencha o formulário eletrônico disponível para submissão de contribuições.
  4. Envie as suas sugestões até a data definida.

Segundo o processo estabelecido, a equipe da Anvisa analisará detalhadamente todas as respostas recebidas. Se considerar uma proposta pertinente, poderá incluí-la na versão final do Plano de ARR. Portanto, múltiplos atores sociais participam da construção de políticas públicas ligadas à segurança alimentar e à regulação sanitária. Por isso, os interessados devem observar o prazo e seguir atentamente as orientações detalhadas na consulta. Dessa maneira, o processo se torna mais transparente e democrático.

Quais serão os próximos passos após o término da consulta?

Depois que termina o prazo para envio de colaborações, especialistas da Anvisa avaliam detalhadamente o conteúdo recebido. Eles buscam identificar propostas que agreguem valor ao processo de avaliação das restrições às gorduras trans industriais. Posteriormente, a equipe divulga no portal da agência a versão aprimorada do Plano de ARR. Essa divulgação, além de garantir transparência, reforça o compromisso do órgão com a participação social em processos regulatórios.

A experiência resultante desse processo poderá servir como referência para avaliar outras normas sanitárias. Assim, a Anvisa fortalece as práticas regulatórias do país, buscando sempre a melhoria contínua. Por isso, quem acompanha os desdobramentos da consulta percebe a importância do controle social para aprimorar políticas públicas de saúde. De modo geral, a escuta pública consolida a confiança da sociedade nas ações da Anvisa e incentiva hábitos alimentares mais saudáveis na população, além de estimular uma participação cidadã mais ativa.

  • Gorduras trans industriais: Substâncias químicas associadas a riscos à saúde presentes em alguns alimentos industrializados, devendo ser evitadas sempre que possível.
  • Plano ARR: Instrumento que permite mensurar a efetividade das medidas regulatórias implementadas pela Anvisa e possibilita ajustes em tempo hábil.
  • Consulta dirigida: Mecanismo participativo realizado antes da definição final da política regulatória, garantindo voz ativa aos envolvidos.

O desenvolvimento do Plano de Avaliação de Resultado Regulatório representa, portanto, um avanço importante no monitoramento das políticas sanitárias ligadas à alimentação no Brasil. Por meio de escuta qualificada e participativa, a Anvisa pretende definir métodos de avaliação que reflitam de maneira fiel os impactos das restrições às gorduras trans industriais no cotidiano da sociedade. Caso surjam novas evidências científicas ou demandas do setor produtivo e da sociedade civil, a agência poderá adaptar metodologias de avaliação para garantir sempre a máxima efetividade regulatória. Consequentemente, isso torna o processo ainda mais dinâmico e alinhado aos objetivos de saúde pública.

Perguntas Frequentes (FAQ) sobre a avaliação das gorduras trans industriais

  • Qual a diferença entre gorduras trans industriais e naturais?
    As gorduras trans industriais são artificiais, criadas por processos de hidrogenação industrial. Por outro lado, as trans naturais ocorrem em pequenas quantidades em carnes e laticínios de ruminantes. Entretanto, as gorduras trans industriais prejudicam mais a saúde.
  • Quais doenças estão associadas ao consumo de gorduras trans?
    O consumo de gorduras trans eleva o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. Além disso, potenciais riscos incluem diabetes tipo 2 e maior resposta inflamatória do organismo, podendo agravá-los a longo prazo.
  • Como identificar gorduras trans nos rótulos de alimentos?
    Para identificar gorduras trans industriais, procure nos ingredientes termos como “gordura vegetal hidrogenada” ou “óleo parcialmente hidrogenado”. Essas indicações geralmente alertam para a presença dessas gorduras, embora nem sempre estejam em destaque na embalagem.
  • Outros países também restringiram as gorduras trans?
    Sim. Países como Dinamarca, Canadá, Estados Unidos e membros da União Europeia adotaram restrições rigorosas ou baniram as gorduras trans industriais, buscando reduzir doenças relacionadas e promover escolhas alimentares mais saudáveis.
  • Qual o papel dos consumidores nesse processo?
    Os consumidores exercem papel fundamental: participam das consultas públicas, cobram transparência da indústria e optam por produtos livres de gorduras trans. Dessa maneira, incentivam a indústria a adotar práticas mais saudáveis e sustentáveis.
  • A restrição pode impactar economicamente o setor produtivo?
    Sim, pois as restrições obrigam a indústria alimentícia a reformular produtos. Embora essa mudança possa gerar custos extras, ela também estimula a inovação e o desenvolvimento de alimentos mais saudáveis e competitivos.
  • Quais os principais desafios para implementar a restrição no Brasil?
    Os desafios incluem fiscalizar de forma efetiva, ampliar o acesso à informação do consumidor e apoiar tecnicamente a indústria. Dessa maneira, a troca de ingredientes de risco não deverá aumentar custos excessivos, sobretudo se houver cooperação entre os setores público e privado.
Tags: alimentaçãoAnvisasaúde
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