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Cidade do TO proíbe árvore invasora que mata abelhas

Por Neto
17/06/2025
Em Meio-ambiente
Nim, árvore invasora que mata abelhas

Nim é uma árvore considerada invasora e reconhecida pelo seu impacto negativo sobre a fauna local, especialmente as abelhas - Marcos Filho Sandes/Secom Araguaína

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Em 2024, uma decisão da prefeitura de Araguaína, no Tocantins, trouxe novos rumos à gestão ambiental da cidade. Isso porque foi recomendado que os moradores não cultivem mais Nim, árvore considerada invasora e reconhecida pelo seu impacto negativo sobre a fauna local, especialmente as abelhas. A medida tem o intuito de preservar polinizadores e manter o equilíbrio ecológico, assunto de relevância não só para especialistas, mas para toda a sociedade.

O Nim (Azadirachta indica) se tornou tema central de debate, principalmente pelo seu potencial de modificar o ambiente. Enquanto algumas culturas utilizam a espécie por seu efeito fitossanitário ou na medicina tradicional, entidades ambientais alertam para riscos, principalmente quando o assunto envolve espécies nativas e organismos essenciais, como as abelhas.

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Por que o Nim ameaça as abelhas?

O Nim é uma árvore originária da Índia e, apesar de valorizada em diferentes partes do mundo pelas suas propriedades medicinais e inseticidas naturais, suas folhas e sementes contêm compostos químicos capazes de afetar seriamente insetos polinizadores. Quando plantado fora de seu habitat de origem, o Nim pode se comportar como planta invasora, dificultando a sobrevivência de espécies locais.

Entre os impactos mais preocupantes está a mortalidade de abelhas, fundamentais para a polinização de plantas cultivadas e silvestres. Devido a substâncias presentes na planta, há relatos do desaparecimento gradual de colônias próximas a áreas onde o Nim foi introduzido. Além disso, a competição dessa árvore por espaço e recursos contribui para o declínio de outras espécies vegetais, intensificando o problema.

As consequências desse desequilíbrio ambiental

Especialistas em meio ambiente destacam que a redução do número de abelhas compromete processos cruciais, como a produção de alimentos e a manutenção da biodiversidade. Abelhas desempenham papel principal na polinização de uma variedade considerável de espécies agrícolas, como frutas, legumes e oleaginosas.

  • Diminuição na produção agrícola: a falta de polinizadores pode afetar diretamente a produtividade e qualidade de cultivos.
  • Desequilíbrio ecológico: a invasão de plantas como o Nim interfere na cadeia alimentar e pode levar ao desaparecimento de determinadas espécies.
  • Impacto na fauna: a escassez de abelhas repercute também em outros animais que dependem de plantas polinizadas para sua alimentação ou abrigo.
Abellha
Abelhas desempenham papel principal na polinização de uma variedade considerável de espécies agrícolas, como frutas, legumes e oleaginosas – depositphotos.com / iciakp

Alternativas sustentáveis indicadas para o paisagismo urbano

Com a proibição do Nim, gestores de áreas verdes e proprietários de imóveis buscam alternativas que favoreçam a preservação das abelhas e o equilíbrio ambiental. Algumas recomendações apontam para o plantio de árvores nativas, reconhecidas por oferecer flores e abrigos para polinizadores sem ameaçar o ecossistema local.

Entre as opções mais indicadas para áreas urbanas e rurais, encontram-se espécies como ipê, pau-brasil, aroeira e cambuí, além de arbustos e plantas floríferas adaptadas ao clima regional. A escolha consciente da vegetação contribui não apenas para a restauração da biodiversidade, mas também para a valorização do espaço urbano.

  1. Priorizar o uso de espécies nativas nas áreas abertas.
  2. Evitar o plantio de plantas exóticas invasoras, como o Nim.
  3. Promover campanhas educativas sobre a importância das abelhas.
  4. Realizar monitoramento contínuo das áreas verdes da cidade.

Como a sociedade pode contribuir para proteger as abelhas?

A mobilização social desempenha papel relevante na proteção de abelhas e demais polinizadores. Cidadãos podem colaborar evitando o uso de agroquímicos nocivos, plantando espécies nativas em seus jardins e apoiando iniciativas de reflorestamento. Informar-se sobre os impactos de árvores invasoras e optar por alternativas regionais são medidas simples, mas capazes de gerar benefícios em larga escala para o meio ambiente.

Diante do cenário atual, decisões municipais que restringem espécies invasoras como o Nim demonstram preocupação crescente com a saúde das abelhas e o equilíbrio ecológico. Em 2025, a urgência por práticas sustentáveis reforça o papel de cada indivíduo e do poder público na promoção da biodiversidade e na garantia de segurança alimentar para as próximas gerações.

Tags: AbelhasBrasilNimTocantins
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