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Adeus a Preta Gil! Relembre a trajetória da artista

Por Neto
21/07/2025
Em Entretenimento
Preta Gil

Filha do cantor e compositor Gilberto Gil e de Sandra Gadelha, Preta cresceu em meio a estímulos culturais diversos - Reprodução/Instagram

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A cantora Preta Gil, de presença marcante na cena musical brasileira, morreu neste dia 20 de julho, aos 50 anos, em decorrência de um câncer. Nascida em 8 de agosto de 1974, no Rio de Janeiro, Preta Maria Gadelha Gil Moreira construiu uma carreira pautada pela versatilidade e pelo engajamento em questões sociais.

Filha do cantor e compositor Gilberto Gil e de Sandra Gadelha, Preta cresceu em meio a estímulos culturais diversos. Isso contribuiu para seu interesse precoce pelo universo da música, da performance e do entretenimento. Ao longo da vida, ela se envolveu em variados projetos, transitando entre gêneros e temas, e nunca deixou de abordar temas relevantes como diversidade e empoderamento feminino.

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Filha do cantor e compositor Gilberto Gil, Preta Gil morreu aos 50 anos após longa batalha contra um câncer – Reprodução/Instagram

A trajetória artística de Preta Gil

A carreira artística de Preta Gil ganhou destaque a partir do início dos anos 2000. Isso porque nesse período ela lançou seu álbum de estreia e consolidou seu nome na música brasileira. Seu primeiro álbum, Prêt-à-Porter, de 2003, trouxe uma proposta ousada ao misturar diferentes gêneros. Além disso, ele contou com participações especiais de artistas consagrados, marcando presença com músicas como “Sinais de Fogo” e “Very Important Preta”.

Dona de repertório amplo, ela explorou o samba, a MPB, o pop e o axé. Dessa forma, levou para os palcos sucessos autorais e reinterpretações de clássicos nacionais. Ademais, sua energia e autenticidade durante as apresentações fortaleceram a identificação do público, tornando-a destaque nos principais eventos e festivais do país. Nos anos seguintes, Preta lançou álbuns como Preta (2005), Sou Como Sou (2009) e Todas as Cores (2017). Eles consolidaram sua expressão sobre temas pessoais, amorosos e sociais.

Além dos lançamentos em estúdio, Preta foi reconhecida por suas performances ao vivo cheias de interação com a plateia. Além disso, criou o bloco de carnaval “Bloco da Preta”, que arrasta multidões pelas ruas do Rio de Janeiro desde 2009. Ademais, ela atuou também em projetos audiovisuais, participando de novelas, filmes e programas de televisão, ampliando sua visibilidade enquanto artista multifacetada.

Preta Gil também se destacou como apresentadora, comandando programas como “Vai, Preta!” no GNT. E também participou de reality shows, sendo jurada em atrações musicais e dançantes. Suas colaborações artísticas incluem gravações com artistas como Ivete Sangalo, Lulu Santos, Caetano Veloso, Ana Carolina e Pabllo Vittar. Por fim, ela lançou singles de destaque, entre eles “Só o Amor” (com Gloria Groove) e “Cheia de Desejo”, além de gravar DVDs comemorativos de seus 10 e 20 anos de trajetória musical.

Os principais marcos na vida pessoal e profissional de Preta Gil

Ao longo da vida, Preta Gil enfrentou desafios públicos e pessoais com transparência, tornando-se símbolo da luta contra o preconceito e promovendo mensagens sobre autoaceitação. Assim, ela nunca escondeu posicionamentos sobre temas como gordofobia, questões raciais e LGBTQIA+, e também utilizou redes sociais para compartilhar momentos íntimos e reflexões, sempre buscando manter o diálogo aberto com seus seguidores.

Na vida pessoal, Preta Gil viveu relacionamentos marcantes. Ela foi casada com o ator Otavio Muller, com quem teve seu único filho, Francisco Gil, nascido em 1994. Francisco, também artista, seguiu carreira na música e tornou Preta avó em 2019, com o nascimento de Sol de Maria, sua primeira neta. Mais tarde, Preta se casou com o mergulhador Carlos Henrique Lima e, posteriormente, com o personal trainer Rodrigo Godoy, relacionamentos que foram muito acompanhados pelo público e pela imprensa.

  • Lançamento do primeiro álbum no início dos anos 2000, impulsionando a carreira nacionalmente.
  • Idealização do Bloco da Preta, que se tornou um dos eventos mais tradicionais do carnaval carioca.
  • Participação em campanhas sociais, apoiando movimentos pela inclusão e respeito à diversidade.
  • Reconhecimento como apresentadora, marcando presença em programas musicais e eventos culturais.
  • Atuação em novelas e filmes, expandindo sua atuação no campo audiovisual, como em “Cama de Gato” e participações especiais em séries.
  • Prêmios e indicações por sua contribuição à música popular brasileira e seu ativismo.
  • Vida familiar marcada pelo nascimento do filho Francisco Gil, da neta Sol de Maria e casamentos que sempre foram vividos de forma pública e afetiva.
Preta Gil
Dona de repertório amplo, ela explorou o samba, a MPB, o pop e o axé. Dessa forma, levou para os palcos sucessos autorais e reinterpretações de clássicos nacionais – Christian Rodrigues/Wikimedia Commons

O impacto de Preta Gil na música e na sociedade brasileira?

O legado de Preta Gil vai além da música. Sua trajetória influenciou leitores, artistas e admiradores a refletirem sobre questões de identidade, autoestima e respeito às diferenças. No contexto atual, a cantora é lembrada por romper estigmas e inspirar movimentos sociais. Entre seus feitos, destaca-se a coragem em tratar temas pessoais abertamente, contribuindo para ampliar o debate público sobre saúde, gênero e inclusão.

Após enfrentar por mais de dois anos um câncer colorretal com força e serenidade, Preta Gil partiu, deixando um marco significativo na arte e na promoção da diversidade no Brasil. Sua memória permanece viva por meio das canções, projetos sociais, inúmeras colaborações com grandes artistas e exemplos de resistência compartilhados ao longo dos anos, tornando-se referência para novas gerações.

Tags: ativismocancerdiversidadeGilberto GilMúsica brasileiraPreta Gil
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