Os zumbidos no ouvido, também conhecidos como tinnitus, são percebidos por grande parcela da população e aparecem como sons que não têm origem externa. Esse fenômeno pode se manifestar como chiados, apitos, estalos ou sons semelhantes ao de ventoinhas e, em alguns casos, pode ser constante ou ocorrer em episódios esporádicos. Em 2025, estima-se que milhões de brasileiros convivam diariamente com esse sintoma, que pode afetar tanto adultos quanto crianças.
Embora muitas pessoas associem o surgimento do zumbido a fases específicas da vida, é importante destacar que o sintoma pode ser provocado por diversos fatores, incluindo exposição a ruídos intensos, envelhecimento, acúmulo de cera no ouvido e determinadas doenças. O incômodo causado pelo tinnitus não está diretamente relacionado à gravidade do problema auditivo, sendo fundamental investigar as causas para adotar as medidas corretas.
O que causa o zumbidos no ouvido?
Múltiplas situações podem desencadear o zumbido. Entre as causas mais comuns estão prejuízos na audição devido à exposição prolongada a sons altos, doenças metabólicas como diabetes, hipertensão, distúrbios de circulação sanguínea e uso de certos medicamentos ototóxicos. O consumo excessivo de cafeína ou álcool, problemas na articulação temporomandibular e infecções de ouvido também merecem atenção como possíveis gatilhos.
- Ruídos intensos: Profissionais que atuam em ambientes barulhentos ou pessoas expostas a música em volume elevado frequentemente relatam o início de zumbidos.
- Envelhecimento: Alterações naturais do ouvido com o passar dos anos podem contribuir para o desenvolvimento desse sintoma auditivo.
- Patologias associadas: Condições como otite, perda auditiva, doenças cardiovasculares e desordens hormonais também figuram entre os motivos mais diagnosticados.

Quais estratégias ajudam a prevenir zumbidos no ouvido?
Adotar medidas preventivas é essencial para reduzir o risco de surgimento ou agravamento do tinnitus. Uma das principais armas contra o zumbido é a proteção auditiva em ambientes com ruído elevado, seja utilizando protetores de ouvido em shows ou no ambiente de trabalho. Além disso, a adoção de hábitos de vida saudáveis contribui não apenas para a saúde dos ouvidos, mas de todo o organismo.
- Evitar exposição prolongada a sons altos, principalmente através de fones de ouvido.
- Realizar consultas regulares com profissionais da saúde auditiva, especialmente para quem já apresenta algum histórico de incômodo.
- Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas, cafeína e cigarros, que podem acentuar o sintoma.
- Manter controle de doenças crônicas, como pressão alta e diabetes.
- Cuidar da higiene dos ouvidos, evitando o uso inadequado de objetos para remoção de cera.
Quando buscar orientação médica para tinnitus?
Nem sempre o zumbido é sintoma de uma condição grave, porém é importante ficar atento a sinais que indicam a necessidade de investigação. Caso o incômodo venha acompanhado de perda auditiva repentina, tontura, secreções, dor intensa ou impacto significativo na qualidade do sono e das atividades diárias, o ideal é procurar um otorrinolaringologista.
O diagnóstico adequado pode envolver exames audiológicos, análises clínicas e até mesmo avaliações com outros especialistas, quando fatores metabólicos ou vasculares contribuírem para o quadro. Em muitos casos, a identificação precoce do fator desencadeante permite a reversão ou minimização do sintoma, prevenindo complicações.

Como é feito o tratamento do zumbido no ouvido?
O tratamento depende diretamente da identificação da causa principal. Caso esteja ligado à exposição a ruído, recomenda-se o afastamento do agente agressor. Em situações relacionadas à saúde sistêmica, o controle da condição de base costuma trazer alívio. Técnicas de reabilitação auditiva, uso de aparelhos auditivos, terapias sonoras e orientação psicológica também podem ser indicados para auxiliar o paciente na adaptação ao sintoma.
- Abordagem multidisciplinar envolvendo otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos e psicólogos.
- Terapias sonoras com ruídos de fundo para diminuir o contraste do zumbido.
- Ajustes no estilo de vida com foco na redução de estresse e melhoria dos hábitos alimentares.
O enfrentamento do zumbido no ouvido exige informação, acompanhamento médico e adoção de posturas preventivas. Manter atenção à saúde auditiva, buscar ajuda especializada sempre que necessário e adotar hábitos protetores são práticas que podem contribuir para o bem-estar no cotidiano de quem convive com esse incômodo sintoma.






