Perícia descarta tiro acidental em morte de adolescente em Cuiabá

A adolescente morreu depois de levar um tiro na cabeça disparado pela amiga, também adolescente de 14 anos

Correio Braziliense
postado em 12/08/2020 17:56 / atualizado em 12/08/2020 17:58
 (crédito: reprodução)
(crédito: reprodução)

A bala que matou a adolescente Isabele Ramos, 14 anos, em um condomínio de luxo em Cuiabá (MT), não foi de um disparo acidental. Esta é a conclusão do laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). O laudo foi obtido pelo portal G1.

A adolescente morreu em 12 de julho. A versão apresentada em depoimento pela adolescente de 14 anos, amiga da vítima e suspeita de ter atirado acidentalmente nela, era de que a arma tinha disparado acidentalmente.

O laudo, porém, esclarece que existe uma diferença entre tiro acidental e involutário, o segundo caso é quando a pessoa atira sem a intenção. O primeiro é quando a arma dispara sozinha. Segundo o laudo, nesse caso isso não seria possível. A arma em questão só teria como produzir tiro se estivesse carregada, engatilhada, destravada e que alguém acionasse o gatilho.

Entenda o caso

A adolescente Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, morreu depois de ser atingida por um tiro na cabeça. De acordo com a Polícia Militar, a amiga da vítima, também adolescente de 14 anos, que teria disparado a arma.

Segundo o advogado da família, a arma teria disparado acidentalmente quando a adolescente foi guarda-la. A família é formada por praticantes de tiro esportivo.

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