A taxa de transmissão (Rt) da covid-19 no Brasil subiu esta semana. Na nova avaliação do Imperial College de Londres, o país voltou ao índice de 1, quando a doença alcança patamar de descontrole. Este número simboliza que cada infectado transmite a doença para uma outra pessoa saudável, mantendo a alta circulação do vírus.
O Brasil ficou por 16 semanas consecutivas com Rt acima de 1, sendo o país da América Latina com mais longa permanência nos altos índices de transmissão. No entanto, com o fechamento da semana 33, o país chegou a descer o nível para 0,98, mas não conseguiu manter a queda e, novamente, voltou ao rol de nações com a doença sendo considerada ativa.
Lento a estagnado
O status do contágio continua sendo considerado lento a estagnado. Este é um dos indicadores que ajuda no controle da epidemia, mas, para se manter baixo, precisa estar alinhado com outros elementos, como números de novos casos e óbitos, taxa de ocupação de leitos, e dados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).
No rol dos 69 países avaliados, o Brasil tem a 33ª maior taxa de contágio, uma piora de seis colocações em relação à semana passada. Segundo país com mais mortes e casos por covid-19 na América Latina, o México também observou um ligeiro aumento no Rt de 0,91 para 0,95, mas ainda mantendo os níveis de controle.
Já a Argentina, que na avaliação anterior estava com o pior índice da região, com Rt de 1,42, esta semana baixou para 1,12, porém continua no rol de descontrole.
Outros seis países que compõem a região estão com transmissão mais descontrolada do que a brasileira. Com os piores índices estão o Equador , com RT de 1,32, seguido por Paraguai (1,27), Guatemala (1,15), Honduras (1,06), Costa Rica (1,06), e Colômbia (1,05). Já o Chile tem taxa semelhante à brasileira (1,00).
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