Imunização

Covid-19: Após "vacina de Oxford", mais um teste é ampliado no Brasil

Anvisa autorizou a ampliação dos estudos da candidata norte-americana BNT162, da empresa Pfizer-Whyeth. Em vez de mil voluntários, agora, testes contarão com o dobro de participantes

Bruna Lima
Maria Eduarda Cardim
postado em 18/09/2020 12:30 / atualizado em 18/09/2020 12:32
 (crédito: Chaideer MAHYUDDIN/ AFP)
(crédito: Chaideer MAHYUDDIN/ AFP)

A Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) autorizou, nesta sexta-feira (18/9), a ampliação de mais um estudo de vacina contra a covid-19. Desta vez, a candidata norte-americana BNT162 com RNA anti-viral, da empresa Pfizer-Whyeth, passou pelo crivo da agência e terá o dobro de participantes para os testes, podendo contar com candidatos a partir de 16 anos.

Os testes estão sendo realizados na Bahia e em São Paulo e, com a atualização, contam com mil voluntários em cada um dos estados. Antes, somente pessoas acima de 18 anos estavam autorizados a participar. A solicitação de ampliação foi feita pelo laboratório Pfizer-Wyeth, responsável pelo desenvolvimento da vacina.

Outras candidatas

Segundo a Anvisa, "solicitações para a ampliação do número de voluntários, entre outras alterações, são comuns em testes clínicos". Esta é a segunda mudança autorizada pela agência em relação à candidata da Pfizer-Wyeth. Em 8 de setembro, a solicitação foi para autorização de mais um local de fabricação para a vacina testada.

Esta semana, a candidata de Oxford também recebeu aval para dobrar o número de testados e ampliar a faixa etária, incluindo idosos acima de 69 anos. A vacina produzida pela farmacêutica AstraZeneca dobrará o número de voluntários, passando de 5 mil para 10 mil participantes. Além disso, os testes passam a ser realizados, também, no Rio Grande do Norte e no Rio Grande do Sul, além de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.

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