COVID-19

Anvisa autoriza importação que permite produção de vacina chinesa

Matéria-prima será usada pelo Instituto Butantan, responsável pela CoronaVac em parceria com a farmacêutica Sinovac

Bruna Lima
postado em 28/10/2020 18:15 / atualizado em 28/10/2020 18:15
 (crédito: Wang Zhao/AFP - 24/9/20)
(crédito: Wang Zhao/AFP - 24/9/20)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta quarta-feira (28/10), a importação da matéria-prima para produção da vacina chinesa contra o novo coronavírus. O pedido, em caráter de excepcionalidade, foi feito na semana passada pelo Instituto Butantan, responsável pela fabricação da CoronaVac, iniciativa desenvolvida em parceria com a farmacêutica Sinovac.

O tema foi discutido em circuito deliberativo, instância de votação on-line dos diretores da agência. A autorização definiu algumas condições, obrigando o cumprimento da resolução que regula a liberação dos produtos importados.

A liberação da agência reguladora, aliás, é o que permitirá ao Butantan fabricar 40 milhões de doses do imunizante. Somadas aos produtos já prontos e cuja a importação já foi autorizada nos últimos dias, serão 46 milhões de doses preparadas para distribuição até o fim do ano, de acordo com cronograma do Governo de São Paulo.

Aval da Anvisa

No entanto, antes de ser ofertada à população, a vacina precisa obter aval da Anvisa. “A utilização do produto ficará condicionada à obtenção de seu registro sanitário junto à Anvisa. Por oportuno, necessário esclarecer que a carga ficará sob a custódia do Instituto Butantan, seu fiel depositário, mediante termo de guarda específico pertinente”, determina o processo.

O processo de registro está em andamento, com o envio de documentos por meio do processo facilitado que dá a possibilidade às empresas produtoras dos imunizastes de enviar novos dados parceladamente, à medida em que surgem novidades.

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