O Ministério da Saúde justificou o motivo de apagar a postagem em que defendia o isolamento social e reiterava que não existe tratamento específico contra a covid-19. Em nota desta quarta-feira (18/11), a pasta disse que a mensagem foi excluída por “trazer informações equivocadas” e que o “erro humano” foi corrigido.
“O Ministério da Saúde esclarece que a resposta ao tweet publicado na manhã desta quarta-feira (18/11) foi apagada — e posteriormente corrigida — por trazer informações equivocadas. Um erro humano que já foi corrigido”, informou a pasta.
Após apagar o tweet, o perfil do órgão pediu desculpas à internauta e informou que havia informações equivocadas. “Diante da possibilidade do aumento do número de casos da covid-19, até que se tenha uma vacina segura e testada, recomendamos o tratamento precoce. O médico deverá ser procurado ao sentir os primeiros sintomas”, respondeu a pasta após apagar o primeiro post.
Diferentemente da primeira versão, não houve qualquer menção ao isolamento, nem a indicação de que não há tratamento específico contra a covid-19. Ao contrário do que recomendou na primeira resposta, o Ministério afirmou que “as pessoas que estão fora do grupo de risco e as crianças devem continuar suas atividades normais, com os cuidados recomendados pelos protocolos do ministério”.
As pessoas que estão fora do grupo de risco e as crianças devem continuar suas atividades normais, com os cuidados recomendados pelos protocolos do @minsaude.
Saiba mais em https://t.co/Qyg4yv2vXc— Ministério da Saúde (@minsaude) November 18, 2020
A internauta havia comentado “azitromicina” na postagem, em referência a um dos medicamentos defendidos por Bolsonaro. A azitromicina é um antibiótico usado no tratamento de pneumonia bacteriana. O medicamento está incluso no protocolo do Ministério da Saúde que orienta tratamento de pacientes adultos com sintomas leves da doença com azitromicina e a cloroquina. Apesar da orientação da pasta, estudos não comprovam a eficácia dos medicamentos no tratamento da covid-19.
Ainda em resposta à internauta, a pasta disse que “a utilização dos medicamentos prescritos pelo médico, com a concordância do paciente, deve ocorrer de imediato”.
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