NOVO APAGÃO NO AMAPÁ

Governo diz que fornecimento de energia volta a 80% no Amapá

Estado, que teve blecaute em 3 de novembro e vinha recompondo fornecimento, sofreu outros dois desligamentos na noite de terça-feira (17/11). MME divulgou nota apenas nesta quarta (18)

O Ministério de Minas e Energia (MME) lançou nota sobre os novos apagões no Amapá apenas às 10h28 desta quarta-feira (18/11). O estado sofre com a falta de abastecimento desde o dia 3 de novembro. Ontem à noite, após o diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone da Nóbrega, ter dito, na comissão mista do Congresso, que o fornecimento seria completamente restabelecido esta semana, novos blecautes deixaram a região no escuro.

Nesta quarta, o MME esclareceu que o fornecimento de energia elétrica apresentou instabilidade, com desligamento e interrupção de 183 megawatts (MW) de cargas às 20h27min, em virtude do desligamento automático do transformador da subestação de Macapá e da Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes.

"No processo de retomada do fornecimento de energia, houve dois novos desligamentos ocorridos às 21h03min e 21h20min. Às 21h26min iniciou-se, novamente, a recomposição gradual do sistema e o fornecimento de energia ao estado foi recuperado com sucesso e se encontra no patamar de 80% de sua capacidade, mesmo cenário apresentado antes da ocorrência", afirmou a pasta.

Reforços

Segundo o governo, as causas da ocorrência estão sendo investigadas. "Nos próximos dias, o sistema de energia elétrica terá um acréscimo de geração com a instalação dos geradores que chegaram em Macapá. Além desses geradores, um transformador foi transportado de Laranjal do Jari/AP para a capital do Amapá e chegou ao Porto de Santana", informou.

"O Ministério de Minas e Energia está envidando todos os esforços para a recomposição do fornecimento de energia elétrica para todos os consumidores do Amapá, o mais rápido possível. As razões para os desligamentos estão sendo verificadas e a apuração de responsabilidades será realizada, com todo o rigor, pelos órgãos competentes", ressaltou, em nota.

 

Saiba Mais