Em meio ao crescimento de casos e mortes do novo coronavírus, a taxa de transmissão (Rt) do novo coronavírus no Brasil demonstrou uma redução em relação à última semana, quando o país registrou o maior índice desde maio. De acordo com o novo levantamento do Imperial College de Londres, a taxa está em 1,02, ou seja, um grupo de 100 doentes pode infectar outras 102 pessoas saudáveis. Na última semana, era de 1,3.
Apesar da pequena redução, a transmissão da covid-19 no Brasil ainda está em um nível de descontrole, já que para estar sob controle especialistas indicam que o número deve estar abaixo de 1.
Desde 17 de novembro, a taxa voltou a crescer e na última semana atingiu o patamar de 1,3, o maior desde maio, quando o país iniciava a fase mais dramática de infecções e mortes.
A taxa de transmissão é um dos indicadores que ajuda no controle da epidemia, mas, para se manter baixa, precisa estar alinhada com outros elementos, como números de novos casos e óbitos, taxa de ocupação de leitos, além de dados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).
Mortes
Além de indicar que a transmissão da doença continua sem controle no Brasil, a nova avaliação do Imperial College de Londres estimou que o Brasil deve registrar 3.640 mortes pela covid-19 esta semana. Na última semana epidemiológica concluída, a 48ª, o país confirmou 3.572 óbitos.
Caso a predição dos especialistas se confirme, o país continuará vendo o aumento de mortes pela doença nesta semana. O crescimento da curva de casos e morte pôde ser visto nas últimas semanas epidemiológicas.
Ao comparar a última encerrada (48ª) com a anterior (47ª), houve aumento de 33.659 casos confirmados, ou seja, um acréscimo de 16,5%. Além disso, os óbitos pela covid-19 sofreram acréscimo de 7,2% entre uma semana e outra.
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