Oito dias após definir os grupos prioritários para vacinação contra a covid-19, o Ministério da Saúde anunciou a retirada da população carcerária da lista. Até o fim da manhã desta quarta-feira (9/12), contudo, não foram divulgadas quaisquer explicações a respeito da decisão.
Os primeiros da lista são os profissionais de saúde, idosos com mais de 75 anos (ou moradores de asilos a partir de 60 anos) e indígenas.
Idosos entre 60 e 74 anos são o segundo grupo prioritário. Portadores de doenças crônicas vêm logo após.
Seriam vacinados, depois, os trabalhadores da área da segurança — policiais e funcionários do sistema prisional —, e a população carcerária, agora fora da lista de prioridade.
Versão da pasta
Procurado, o Ministério da Saúde informou que os grupos prioritários ainda estão sendo definidos. "A definição de grupos de risco (e posteriormente de grupos prioritários para serem vacinados) depende dos estudos epidemiológicos e dos resultados da fase III de cada vacina, que definirão a bula do imunológico. É importante ressaltar que os grupos prioritários ainda estão sendo definidos pelo Ministério da Saúde. O Plano de Nacional de Imunização ainda é preliminar, e o planejamento dos grupos a serem vacinados e fases podem sofrer alterações".
Acrescentou em nota, também, que "o Brasil e o mundo ainda carecem de mais estudos quanto à taxa de transmissibilidade e de letalidade para que se justifique a priorização do grupo daqueles privados de liberdade. Além disso, a inclusão de outros grupos prioritários ocorrerá à medida em que mais doses e vacinas sejam disponibilizadas — após licenciamento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dos acordos de aquisição de vacinas".
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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