COVID-19

Forças Armadas enviam cilindros de oxigênio para Manaus em caráter de urgência

Capital está vivendo um novo colapso do sistema de Saúde em meio à pandemia do novo coronavírus, com aumento de internações

Sarah Teófilo
postado em 13/01/2021 16:22 / atualizado em 13/01/2021 16:24
 (crédito: Centro de Comunicação Social da Aeronáutica)
(crédito: Centro de Comunicação Social da Aeronáutica)

As Forças Armadas transportaram a Manaus nesta quarta-feira (13/1), em caráter de urgência, mais seis cilindros de oxigênio hospitalar. Uma aeronave pousou com os insumos por volta das 6h30. A missão teve início na última sexta-feira (8), e deve ser concluída no próximo domingo (17). O objetivo é enviar ao estado até o final da ação 386 cilindros de oxigênio por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).

O primeiro voo em direção a Manaus partiu de Belém na sexta-feira, com 150 cilindros de oxigênio. No sábado passado, foram mais 200 cilindros. Nos próximos dias, serão entregues outros 30 na capital amazonense.

Segundo o Ministério da Defesa, a missão atende à solicitação do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), “que requereu o transporte de gases medicinais junto ao Comando Conjunto da Amazônia, um dos 10 comandos conjuntos estabelecidos em todo o país pela Operação Covid-19”. A operação ocorre desde o dia 20 de março do ano passado, com atuação do Exército, Marinha e Força Aérea Brasileira.

Logística de guerra

“Por trás do transporte de cilindros de oxigênio, existe uma operação logística típica de guerra. Em 10 dias, serão percorridos 37.600 km e alocadas 94 horas de voo. O equivalente a quase uma volta completa na Terra sobre a linha do equador”, ressaltou a pasta.

O governador comentou o aumento da demanda nos últimos dias. “Nós consumimos, na rede pública estadual de saúde, uma média de 5 mil metros cúbicos e, só nessa terça-feira (12), foram consumidos 58 mil metros cúbicos. Então há uma demanda devido ao aumento da oferta de leitos que abrimos nos últimos dois meses”, afirmou.

Manaus está vivendo um novo colapso do sistema de Saúde durante a pandemia do novo coronavírus, com aumento de internações. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi à capital nesta semana para tratar de medidas de enfrentamento à pandemia.

 

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