VIOLÊNCIA

Travesti é amarrada e agredida em porta-mala diante de policiais em Teresina

Caso ocorreu na manhã de segunda-feira (19/7), no bairro de São Joaquim, Zona Norte da capital piauiense. Associação cobra respostas de autoridades

Ronayre Nunes
postado em 20/07/2021 22:16 / atualizado em 20/07/2021 22:17
O caso ocorreu na manhã desta última segunda-feira (19/7) no bairro de São Joaquim, Zona Norte da capital piauiense -  (crédito: Reprodução/Antra/Instagram)
O caso ocorreu na manhã desta última segunda-feira (19/7) no bairro de São Joaquim, Zona Norte da capital piauiense - (crédito: Reprodução/Antra/Instagram)

Vídeo que circula nas redes sociais mostra uma travesti sendo espancada enquanto agentes da Guarda Municipal de Teresina não impendem a agressão. O caso ocorreu na manhã de segunda-feira (19/7), no bairro de São Joaquim, Zona Norte da capital piauiense. Nas imagens, é possível ver a vítima amarrada no porta-malas de um carro enquanto é agredida por dois homem com um pedaço de madeira.

Os agressores dão a entender que estariam em busca de objetos roubados pela travesti. Pessoas ao redor pedem que a vítima pare de ser agredida. Em determinados momentos do vídeo, é possível ver um carro da Guarda Municipal do lado da confusão.

Por meio de uma nota de esclarecimento, a Guarda Civil Municipal de Teresina (GCM) informou que vai apurar possíveis falhas no procedimento de agentes durante uma abordagem em uma caso de agressão. Leia a nota na íntegra:

Sobre o caso envolvendo agressão a uma travesti suspeita de furto, a Guarda Civil Municipal de Teresina (GCM) esclarece que, ao chegar ao local, encontrou a suspeita amarrada e, segundos após ouvir os envolvidos, orientou que o suposto agressor a desamarrasse. Todos foram levados para a delegacia para apuração do caso. Em hipótese alguma, a Guarda Civil Municipal de Teresina defende que seja feita justiça com as próprias mãos. Por fim, o comando da GCM vai avaliar se houve falhas no procedimento”.

Revolta

A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) repercutiu o caso nas redes sociais pedindo respostas às autoridades competentes.

Atenção, as imagens no post do Antra são extremamente sensíveis!

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