A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou ter recebido, nesta sexta-feira (30/07), uma solicitação do Instituto Butantan para ampliar a faixa etária de indicação da vacina CoronaVac para menores de idade e adolescentes de 3 a 17 anos de na bula do imunizante.
A vacina já está autorizada para uso emergencial no Brasil para maiores de 18 anos de idade ou mais, desde o dia 17 de janeiro deste ano.
Segundo a Agência, a solicitação de ampliação de uso da vacina deve ser feita pelo laboratório responsável pelo imunizante. Para incluir novos públicos na bula, o laboratório precisa conduzir estudos que demonstrem a relação de segurança e eficácia para determinada faixa etária. Esses estudos podem ser conduzidos no Brasil ou em outros países.
No caso da CoronaVac, os estudos foram conduzidos fora do país.Até o momento, a única vacina para Covid-19 aprovada para menores de 18 anos no Brasil é a Comirnaty, da Wyeth/Pfizer, que tem indicação em bula para uso a partir de 12 anos de idade.
O laboratório Janssen recebeu autorização da Agência para realizar estudos de sua vacina com menores de 18 anos. Os estudos estão em condução pelo laboratório.
O país que está mais avançado nesse quesito é a China, que já autorizou o uso emergencial da Coronavac, produzida pelo laboratório Sinovac, em crianças acima de 3 anos. Estudo divulgado em junho apontou, inclusive, que a resposta imunológica nas crianças e adolescentes vacinadas com a Coronavac, com duas doses e intervalo de 28 dias, é maior do que em adultos e idosos.
No último dia 27, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que adolescentes de 12 a 17 anos serão incluídos no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a covid-19. A inclusão será iniciada após envio da primeira dose para a vacinação de adultos com mais de 18 anos. Adolescentes com comorbidades serão os primeiros a serem imunizados.
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