ESPERANÇA

Mortes por covid-19 caem pela décima semana consecutiva, mostra Fiocruz

Cientistas apontam a vacinação como principal fator para a queda no número de mortes no Brasil, mas ressaltam a importância de manter os cuidados de prevenção

Talita de Souza
postado em 03/09/2021 12:13 / atualizado em 03/09/2021 12:15
 (crédito: Myke Sena/MS)
(crédito: Myke Sena/MS)

O Brasil registra, pela décima semana consecutiva, queda no número de óbitos pela covid-19. De acordo com o Boletim Observatório Covid-19 da Fiocruz, divulgado nesta sexta-feira (3/9), houve uma redução média diária de 1,6% das mortes durante a semana de 15 a 28 de agosto. O número de casos da doença também sofreu queda: 2,4% a menos por dia no mesmo período.

Os pesquisadores da Fiocruz afirmam que, apesar da necessidade de acelerar a imunização no país, o processo de vacinação feito até aqui é o principal causador da redução de mortalidade e de internações em todas as faixas etárias.

No entanto, os cientistas ressaltam a importância de governadores e órgãos de saúde estarem alertas para um possível agravamento devido a difusão da variante Delta. “Apesar da queda, atualmente, a taxa de letalidade está em torno de 2,8%, que é considerada alta frente a outros países que adotam medidas de proteção coletiva, testagem e cuidados intensivos para doentes graves”, frisa um trecho do boletim.

Quatro estados e o DF apresentam alto nível de Srag

Outra publicação da Fiocruz, o Boletim InfoGripe, divulgado na quinta-feira (2/9), revela que Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, São Paulo e o Distrito Federal apresentam níveis de incidência elevados de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (Srag).

As ocorrências da síndrome são um parâmetro de monitoramento da pandemia de covid-19, uma vez que o Sars-CoV-2 é responsável por 96,6% dos casos virais de Srag registrados desde 2020.

A boa notícia é que o Ministério da Saúde enviará aos estados e ao DF 16 milhões de doses da vacina contra a covid-19 até o fim de semana. Serão 10,4 milhões de imunizantes da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, e 5,6 milhões de lotes da Pfizer.

 

 

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