Desemprego

Bolsonaro sobre ocupação do MTST na Bolsa: Desemprego é culpa do "fique em casa"

Para Bolsonaro, empregos informais foram atrapalhados pela política do "fique em casa" e uma "metodologia" do desemprego

Tainá Andrade
postado em 23/09/2021 21:14
 (crédito: Reprodução / Facebook)
(crédito: Reprodução / Facebook)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou, em sua live semanal, sobre a ação realizada, nesta quinta-feira (23/9) pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) - que ocupou a Bolsa de Valores de São Paulo, em protesto contra a fome, o desemprego e a inflação.

Segundo Bolsonaro, a culpa do desemprego está diretamente relacionada aos empregos informais. Ele explica que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem alguns critérios para classificar pessoas como desempregas, por isso, a partir do momento em que trabalhadores informais passaram a não garantir a sua renda, por causa da política do "fique em casa", a lista teria crescido. Para o presidente, ainda, existe uma “metodologia” do desemprego no Brasil.

Outro ponto de defesa foi utilizar a concessão do auxílio emergencial, que, atualmente, está em R$ 250. Ele disse que o governo “correu atrás” para entregar a ajuda financeira durante a pandemia à população. Bolsonaro se defendeu dos ataques ao seu governo, também, relembrando que o “novo Bolsa Família”, taxado em R$ 300 reais por mês pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, está em andamento. Ele reconheceu que o valor será pouco. “Sei que é pouco, mas é o que o Brasil pode dar”. Em seguida, argumentou que Guedes está “vendo o que pode fazer”.

Após as breves explicações sobre o motivo da fome e desemprego terem aumentado no Brasil, Bolsonaro focou em rebater as críticas de Guilherme Boulos – mais cedo, o coordenador-geral do MTST escreveu, em seu Twitter, parabenizando a ação, "o lucro de uns não pode ser a fome de outros" - o presidente o chamou de “paspalhão”.

Bolsonaro também opinou sobre a condução do governo Lula para zerar a pobreza no país. Para ele, a questão foi resolvida na “canetada”, pois a ação do ex-presidente teria sido diminuir o valor da renda que classifica a população como extremamente pobre.   

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação