Covid-19

No primeiro dia de vacinação de crianças em SP, movimento é intenso

Algumas crianças usaram roupas de heróis e os pais mostraram alívio com a imunização dos filhos

Agência Estado
postado em 22/01/2022 17:35 / atualizado em 22/01/2022 17:37
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

O movimento foi intenso no primeiro dia de vacinação contra a covid-19 de crianças de 5 a 11 anos sem comorbidade na cidade de São Paulo. Em média, os pequenos esperaram cerca de 30 minutos para receberem o imunizante Pfizer ou Coronavac. Algumas crianças usaram roupas de heróis e os pais mostraram alívio com a imunização dos filhos.

Ficaram abertas as 469 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), das 8h às 17h, e as 80 Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, das 8h às 19h, para receber e imunizar os pequenos. Entre as 7h e 9h, o movimento nos postos de vacinação foi mais intenso. Por volta das 9h, as filas ficaram menores.

"Tivemos movimento intenso em todas as unidades, mas sem grandes filas, um movimento constante", informa a secretária-executiva de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância em Saúde da cidade de São Paulo, Sandra Sabino. "Abrimos todas as unidades para garantir que as pessoas pudessem vacinar suas crianças sem encontrar grandes filas. Para garantir mais agilidade, mais conforto."

Até às 12h do sábado, foram aplicadas 33.514 doses de vacina contra a covid em crianças. Foram 29.500 doses da Coronavac e 4.014 da Pfizer. Com isso, já há mais de 69 mil pequenos com ao menos uma dose na capital. Isso representa 6,4% do público infantil estimado.

Os pais não esconderam a ansiedade. "A gente não via a hora de isso acontecer, muita gente não teve essa oportunidade. Foi super tranquilo, as enfermeiras foram super atenciosas, esperamos uns 30 minutos", conta a estudante Amanda Aparecida da Silva, de 30 anos. "Se fosse esperar duas horas, três horas, a gente esperaria também", reforça.

Ela e o marido chegaram com a filha Maria Julia, de 7 anos, às 7h40 na Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Anglo Doutor José Serra Ribeiro, na zona oeste. Há três anos sem visitar a família em Minas Gerais, Amanda fala que a vacinação da pequena vai permitir matar as saudades. "Vamos nos sentir mais seguros para recebê-los ou ir até eles", afirma.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou, na quinta-feira, 20, o uso da Coronavac em crianças de 6 a 11 anos de idade sem imunossupressão. Isso permitiu que São Paulo ampliasse o público-alvo da campanha.

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