O brasileiro valoriza mais ter uma casa própria e uma profissão do que filhos, religião e estabilidade, mostra uma pesquisa feita pela startup Quinto Andar em parceria com o Instituto Datafolha, divulgada nesta terça-feira (15/2).
Os entrevistados tiveram que agregar notas de 0 a 10 nos itens que mais valorizavam. A moradia própria recebeu uma nota média de 9,7, a mesma que recebeu ter uma profissão. A estabilidade financeira apareceu na sequência com 9,6. Em seguida, plano de saúde (9,2), religião (9), filhos (7,9) e se casar (6,9).
Para o levantamento, foram consultadas 3.186 pessoas com mais de 21 anos em todas as regiões do país. O estudo foi realizado entre 11 e 21 de outubro.
A pesquisa também mostrou que 91% dos jovens entre 21 e 24 anos sonham em ter uma casa própria. Esse percentual diminui a medida que a idade avança. Entre os entrevistados com mais de 60 anos, 81% manifestaram o desejo de ter uma moradia própria.
O censo também mostrou que hábitos que mudaram durante a pandemia nas moradias. 37% dos entrevistados começaram a cuidar mais de plantas, 64% fizeram mais orações e 60% passaram a executar mais tarefas domésticas.
No levantamento, 70% dos entrevistados moram em casa própria. Deste total, 62% vivem em domicílios quitados e 8%, em financiados. Outros 27% pagam aluguel e 3% vivem em uma moradia emprestada.
As residências têm, em média, dois quartos (47%) e um banheiro (65%) e animais de estimação também estão presentes. 61% dos lares têm um pet, sendo que 47% têm cachorros, 22%, gatos, 5%, pássaros e 6%, outros bichinhos.
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