Pandemia

Saúde estima que 8,5 milhões de pessoas podem apresentar condição pós-covid

Por meio de uma portaria, pasta anunciou o repasse de R$ 160 milhões para cuidado de pacientes com covid longa

Maria Eduarda Cardim
postado em 16/02/2022 11:55 / atualizado em 16/02/2022 11:55
 (crédito: Rodrigo Buendia/AFP)
(crédito: Rodrigo Buendia/AFP)

O Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira (16/2), a publicação de uma portaria que destina R$ 160 milhões para reforço de assistência na Atenção Primária à Saúde nos municípios e Distrito Federal com objetivo de auxiliar o diagnóstico e tratamento das pessoas com condições pós-covid. Segundo o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara, estima-se que cerca de 8,5 milhões de brasileiros poderão apresentar ao menos uma condição pós-covid.

O cálculo considera o número de casos confirmados no Brasil até novembro do ano passado. Por isso, o secretário considera que o número seja ainda maior. "A gente sabe que esse número é maior e com certeza passa de 10 milhões de pessoas", disse o secretário. Atualmente, o país soma 27.659.052 de casos positivos. 

Entre os sintomas mais comuns do pós-covid estão o cansaço, a falta de ar aos esforços, tosse, perda de olfato e paladar, cefaleia, alterações de memória, ansiedade, depressão, entre outros. 

O repasse de R$ 160 milhões também poderá ser usados pelas cidades para realizar o monitoramento dos casos e realizar ações de educação em saúde para orientar a população. 

Uma segunda portaria aumentou o repasse aos centros de referência para o enfrentamento do coronavírus. "O Ministério da Saúde financia na data de hoje 2.105 centros de atendimento em 1.849 municípios. Iremos repassar agora R$ 263 milhões para esses centros", indicou Câmara.

Presente no evento, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assinou ambas as portarias e destacou a importância da atenção primária à saúde. "Se nós tivermos uma atenção primária bem estruturada, naturalmente vamos precisar menos de leitos de terapia intensiva. E agora, nessa terceira onda causada pela variante ômicron, a atenção primária tem sido excepcional", afirmou. 

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