Minas Gerais

Suspeito de estuprar menino autista é agredido por populares e depois preso

Segundo a irmã da criança, o suspeito, que foi levado para penitenciária de Uberaba, confessou o crime; criança contou que ele tentou consumar a relação sexual

Renato Manfrim - Especial para o EM
postado em 04/04/2022 22:08 / atualizado em 04/04/2022 22:08
 (crédito: PCMG/Divulgação)
(crédito: PCMG/Divulgação)

Um jovem de 20 anos foi preso em flagrante pela Polícia Militar (PM) em residência de Uberaba, no Triângulo Mineiro, na noite desse domingo (3/4), sob suspeita de estupro de vulnerável contra um estudante de 7 anos, portador de autismo.

O suspeito, que é amigo da irmã da vítima e que teria dito para a mesma que abaixou a calças de ambos e passou o seu pênis nas nádegas da vítima, foi agredido no rosto por populares, que fugiram do local antes da chegada da PM; eles não foram identificados.

Ainda segundo informações do registro policial, no momento do suposto estupro de vulnerável acontecia uma reunião entre amigos.

Antes de ser levado para a Delegacia de Plantão da Polícia Civil (PC), o suspeito passou por atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) São Benedito, já que estava com lesões no rosto provenientes de agressões de populares.

Segundo nota da PCMG, suspeito foi ouvido pela autoridade policial e ratificada a prisão em flagrante. “Em seguida, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça”, finalizou a nota.

Garoto foi trancado no banheiro

O menino relatou para PM que, no início do suposto crime, o suspeito o trancou no banheiro, abaixou suas calças, depois abaixou as próprias calças e passou o órgão genital em suas nádegas. A criança também contou para a PM que o suspeito tentou introduzir o pênis em seu ânus.

A criança foi encaminhada ao pronto-socorro infantil do Hospital de Clinicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM). Segundo relato da médica que o atendeu, não é possível afirmar se houve penetração no ânus da criança, já que não conseguiu extrair dela o suposto ato.

A médica disse ainda aos militares que não constatou lesão na criança, mas que seria passada medicação para tratamento preventivo contra Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).

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