Rio de Janeiro

Caso Flordelis: filho é absolvido da acusação de homicídio

Apesar de ter sido inocentado, Carlos Ubiraci foi condenado por envolvimento no crime; Outras duas pessoas já tinham sido condenadas em novembro; cinco ainda serão julgados

Thays Martins
postado em 13/04/2022 11:16
 (crédito: Bruno Dantas/ TJRJ)
(crédito: Bruno Dantas/ TJRJ)

O Tribunal do Júri do Rio de Janeiro condenou quatro pessoas pelo envolvimento no assassinato do pastor Anderson de Carmo, marido da ex-deputada federal Flordelis, nesta quarta-feira (13/4). 

O filho biológico de Flordelis, Carlos Ubiraci da Silva, filho afetivo de Flordelis foi condenado por associação criminosa com pena de dois anos e dois meses. Porém, foi inocentado da acusação de homicídio triplamente qualificado. Já Adriano dos Santos Rodrigues, foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por falsidade ideológica. 

O ex-PM Marcos Siqueira Costa e a esposa dele, Andrea Santos Mais, foram condenados por associação criminosa e uso de documento falso com penas de cinco anos e 20 dias de prisão e quatro anos e três meses, respectivamente.

Ainda faltam ser julgados outros cinco acusados do crime.  Entre eles, está Flordelis. Ela continua presa na penitenciária Talavera Bruce, no Complexo de Gericinó. A ex-parlamentar teve o mandato cassado em agosto. A próxima sessão de julgamento será em 9 de maio.

Outros dois filhos de Flordelis já foram condenados por envolvimento no crime, em novembro. Flávio Santos, filho biológico da ex-deputada, foi condenado a 33 anos 2 meses e 20 dias por homicídio triplamente qualificado consumado, porte ilegal de arma de fogo, uso de documento ideologicamente falso e associação criminosa armada. Ele foi denunciado como quem disparou contra Anderson na noite do homicídio. Lucas Cézar, filho adotivo da ex-deputada, acusado de ter comprado a arma utilizada no crime,  foi condenado a sete anos e meio por homicídio triplamente qualificado.

De acordo com a investigação, Flordelis foi quem articulou o plano do assassinato do marido. As motivações para o crime seria o controle que Anderson exercia sobre a vida da então parlamentar.

No julgamento, iniciado nesta terça-feira (12/4), foram ouvidas 12 testemunhas, sendo nove de acusação e três de defesa.

Anderson de Carmo foi morto em  a tiros em junho de 2019, em casa, em Niterói, região metropolitana do Rio.

 

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