A menina indígena diagnosticada com raiva humana morreu na última sexta-feira (29/04). Ela estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital João Paulo II, no Centro de Belo Horizonte, desde o início do mês de abril.
O caso da menina, de 12 anos, foi passado à Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) no dia 5 de abril, quando ela fez os exames para diagnóstico da raiva. No dia 19, o diagnóstico foi confirmado.
Zelilton Maxacali, também de 12 anos, foi diagnosticado com a doença e morreu no dia 4 de abril. As vítimas viviam em uma aldeia indígena, em uma comunidade rural na cidade de Bertópolis, no Vale do Mucuri e, segundo os registros da SES, foram mordidos pelo mesmo morcego.
A SES também investigou a morte de uma criança, de 5 anos, que morava na mesma aldeia. Mesmo sem apresentar sintomas, a criança, que morreu no dia 17 de abril, também foi diagnosticada com a doença.
Dos três casos confirmados de raiva humana em Minas, nenhum paciente sobreviveu.
OUTRO CASO?
Um outro caso está sendo investigado pela secretaria. Uma menina, de 11 anos, apresentou sintomas como febre e dor de cabeça e, devido ao parentesco com os outros casos confirmados, ela foi encaminhada para o hospital e passou por exames. A criança segue internada em leito clínico, estável e em observação.
MEDIDAS
A Secretaria de Estado de Saúde informou que novas doses de vacina antirrábica humana foram enviadas para a região no domingo (24/04).
O soro antirrábico humano para a população exposta e vacina antirrábica animal para cães e gatos da região também foram enviados.
A secretaria orienta que em caso de qualquer incidente com mamíferos silvestres ou domésticos, sobretudo morcegos, cães e gatos, é importante procurar a unidade de saúde mais próxima para avaliação da necessidade de adoção de medidas profiláticas, como administração de vacina e soro.
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