ALERTA

São Paulo monitora um possível 2º caso de varíola do macaco

Até a última terça-feira, o Brasil registrava sete casos suspeitos da doença em São Paulo, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Rondônia

Correio Braziliense
postado em 09/06/2022 06:00
 (crédito: Anadolu Agency/Reprodução)
(crédito: Anadolu Agency/Reprodução)

A cidade de São Paulo monitora mais um caso suspeito de varíola dos macacos. A Secretaria de Estado da Saúde afirmou, ontem (8/6), que um homem de 41 anos está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Trata-se de um morador da capital que viajou recentemente para Espanha e Portugal. Ele permanece em isolamento e teve os primeiros sintomas, como febre e mialgia (dor muscular), em 28 de maio.

"As amostras do caso ainda estão em análise pelo Instituto Adolfo Lutz, que é a referência, e o Laboratório Central em Saúde Pública (Lacen) de São Paulo", disse a secretaria em nota. O estado de saúde de uma mulher de 26 anos com suspeita da doença também está sendo monitorado, assim como seus familiares são acompanhados.

Até a última terça-feira, o Brasil registrava sete casos suspeitos da doença em São Paulo, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Rondônia. Não há nenhum diagnóstico confirmado.

O primeiro caso europeu foi confirmado em 7 de maio em um indivíduo que retornou à Inglaterra da Nigéria, onde a varíola dos macacos é endêmica. Desde então, países da Europa, assim como Estados Unidos, Canadá e Austrália, confirmaram casos.

Identificada pela primeira vez em macacos, a doença viral geralmente se espalha por contato próximo e ocorre principalmente na África Ocidental e Central. Raramente se espalhou para outros lugares e é por isso que a onda de casos fora do continente causa preocupação. Existem duas cepas principais: a cepa do Congo, que é mais grave, com até 10% de mortalidade, e a da África Ocidental, que tem uma taxa de mortalidade de cerca de 1%.

Os sintomas se assemelham, em menor grau, aos observados no passado em indivíduos com varíola: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas durante os primeiros cinco dias. Erupções cutâneas (na face, palmas das mãos, solas dos pés), lesões, pústulas e, ao final, crostas. Segundo a OMS, os sintomas da doença duram de 14 a 21 dias.

 


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