Sergipe

Irmã de Genivaldo implorou para que policiais parassem de agredi-lo

Demarise chegou ao local quando agressões ainda estavam ocorrendo e pediu para policiais pararem, mas chegou a ser ameaçada

Thays Martins
postado em 15/06/2022 15:56 / atualizado em 15/06/2022 15:57
 (crédito: Reprodução/Vídeo/Rede Sociais)
(crédito: Reprodução/Vídeo/Rede Sociais)

A irmã de Genivaldo de Jesus dos Santos, morto por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em uma abordagem em Sergipe, relatou à Comissão de Direitos Humanos do Senado nesta terça-feira (14/6) que implorou para que os policiais parassem com a agressão e que chegou a ser ameaçada por eles.

Aos senadores, Demarise de Jesus Santos contou que chegou ao local quando as agressões ainda estavam ocorrendo, já que mora perto. Genivaldo foi colocado dentro do porta-malas da viatura com gás lacrimogênio e spray de pimenta. Ele morreu intoxicado ainda no caminho para o hospital.

"Eu pedi, implorei bastante. Eles "se afasta", colocou a mão na cintura, já querendo atirar", relatou aos senadores.

A Comissão do Senado está no estado para apurar o que aconteceu naquele dia 25 de maio, na cidade de Umbaúba. Segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), a morte de Genivaldo foi causada por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.

Genivaldo era esquizofrênico e tomava remédios controlados. Os policiais o abordaram porque ele estava trafegando de moto sem capacete.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) abriu um procedimento disciplinar para averiguar a conduta dos policiais envolvidos, que foram afastados de suas atividades. Nesta segunda (13/6), a Justiça Federal em Sergipe negou o pedido de prisão preventiva dos três policiais envolvidos na ação.

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