Amazônia

Polícia Federal prende três suspeitos de ocultar corpos de Dom e Bruno

Na operação, a PF descobriu a identidade de ‘Colômbia’, um dos presos pelo assassinato, detido com documentos falsos no começo de julho

Correio Braziliense
postado em 06/08/2022 18:59 / atualizado em 06/08/2022 19:01
Dom e Bruno foram assassinados no dia 5 de junho. O caso causou comoção no Brasil e no exterior.  -  (crédito:  LUCIOLA VILLELA)
Dom e Bruno foram assassinados no dia 5 de junho. O caso causou comoção no Brasil e no exterior. - (crédito: LUCIOLA VILLELA)

A Polícia Federal cumpriu uma operação, neste sábado (6/8), na região do Vale do Javari, decorrente da investigação dos assassinatos do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira. Sete mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão foram cumpridos.

Três pessoas suspeitas de atuarem na ocultação dos corpos das vítimas foram presas. Eles são familiares de Amarildo Costa de Oliveira, conhecido como "Pelado", um dos presos investigados pelo assassinato.

Entre os mandados de prisão preventiva, dois foram em suspeitos que já se encontram detidos, o 'Pelado', e o 'Colômbia'. De acordo com a PF, o andamento da investigação aponta que 'Colômbia' seja o líder e financiador de uma associação criminosa armada. Esse grupo se dedica à prática de pesca ilegal na região do Vale do Javari e exportava grande quantidade de pescado para os países vizinhos.


A investigação também descobriu a identidade de Colômbia, que se chama Ruben Dario da Silva Villar, um cidadão colombiano que utilizava documentos falsos. Ele foi preso no início de julho, portando carteira de identidade brasileira e documento de identidade peruano. 

O Ministério Público Federal (MPF) informou que solicitou os mandados de prisão preventiva à Justiça, com o objetivo de apurar a ação da quadrilha especializada na pesca ilegal, realizada em terras indígenas e em período de defeso. Ainda de acordo com o MPF, é investigada a prática dos crimes de associação criminosa armada, pesca ilegal, contrabando, além das conexões do esquema com o caso Bruno e Dom.

(Com informações de Agência Brasil)

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